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Carpini diz que se sente seguro: "O respaldo ninguém me dá, eu que crio, é o meu trabalho"

Carpini durante a partida contra o Flamengo, nesta quarta (Thiago Ribeiro/Agif)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Pressionado e praticamente demitido do São Paulo, o técnico Thiago Carpini manteve o tom sóbrio nos vestiários do Maracanã após a derrota por 2 a 1 para o Flamengo, nesta quarta-feira (17), pelo Campeonato Brasileiro.


Segundo o profissional, tudo o que vem sendo envolvido com seu nome se trata de uma especulação e até o momento não houve nenhum tipo de conversa sobre sua saída com a diretoria.


"Quem tem que responder essa pergunta (sobre futuro) não sou eu. Eu me vejo fazendo o que sempre fiz. Trabalhando e fazendo meu melhor. Essa especulação de fica, não fica, sai, não sai, tem mais de 30 dias. Eu sigo trabalhando enquanto for o comandante", disse.


A diretoria são-paulina deixou o Maracanã em silêncio após a partida. E Carpini repetiu o que vinha dizendo nos últimos jogos sobre se sentir respaldado.



"Enquanto eu não for comunicado de nada, me sinto respaldado, porque na verdade tudo o que ouvimos é especulação. Claro que a insatisfação de parte do torcedor é compreensível, até de parte da imprensa. Eu nunca mudei minha maneira de ser. O que eu acho que preciso fazer é sempre ter dignidade, fazer meu melhor, representando a instituição, a mim mesmo, fazendo o melhor para o São Paulo enquanto estivermos à frente do projeto. O respaldo é dentro daquilo que imaginamos que pode ou não acontecer. Me sinto respaldado", disse.


"Uma derrota ruim, mais uma derrota, sequência difícil, momento delicado do São Paulo. Mas mais uma vez valorizo os atletas, o que entregaram dentro de campo, o que nos propusemos a fazer. O respaldo, ninguém me dá... Meu respaldo eu que crio, é o meu trabalho, minha autoestima, minha maneira de ser, o respeito ao meu trabalho, meu princípio. Por mais que as pessoas tendem a falar do ser humano, extrapolam. Me sinto seguro e sigo trabalhando com minhas convicções", completou Carpini.


Em relação ao elenco, que declara apoio público a seu trabalho, Carpini disse que não houve nenhuma conversa em tom de despedida.


"Foi um vestiário de chateação, de mais uma vez criar algumas situações e alguns gols que têm acontecido e fogem do nosso controle. Vestiário chateado, de lamentação. Não conversei com o presidente, com o executivo, com ninguém. Normal. Eles estiveram no vestiário me cumprimentando, todos os atletas, nenhuma conversa fora disso. Se algo acontecer, imagino que tenha essa conversa. O que eu posso falar é de chateação por mais uma derrota do São Paulo", apontou. 




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