@rafaelemilianoo
Um dos assuntos que evidentemente seriam questionados ao técnico Thiago Carpini nos vestiários da derrota do São Paulo para o Talleres por 2 a 1, na noite desta quinta-feira (4), na estreia Tricolor na Copa Libertadores, foi a decisão de não substituir Wellington Rato de imediato tão logo o ponta teve de deixar o campo contundido.
O fato ocorreu aos 46 minutos do pimeiro tempo, quando o treinador já teve que substituir Rafinha e Lucas, também contundidos.
Ou seja, restava a Carpini apenas mais uma paralisação para alteração. Se trocasse Rato de imediato, não teria como mexer no time na etapa final. Por isso fez a decisão de ficar com dez jogadores em campo até o intervalo. E acabou sofrendo o primeiro gol do time argentino.
"Troquei seis minutos que restavam dos acréscimos por 45 mais acréscimos. Seis por 50. É tomada de decisão rápida, difícil. Jogar na casa deles com jogador a menos é correr risco, mas corria risco de ficar com um a menos no segundo, sabendo que tínhamos atletas que não suportariam os 90 minutos como o James. Acho que foi decisão acertada. Se nada tivesse acontecido nem teria o questionamento, futebol é assim. Ação e reação, consequências. Faria de novo. Os próprios atletas pediram para que não fizesse. Entrada do Galoppo e Luciano teve participação direta no gol", disse.
Segundo o comandante são-paulino, é inegável que as contusões atrapalharam o desempenho são-paulino na Argentina.
"Aproveitamos o que poderíamos aproveitar. A estratégia para o jogo tinha sido bem traçada e não contávamos com três perdas tão grandes no primeiro tempo. Vinham bem na partida, Lucas poderia fazer a diferença pelas situações que trabalhamos na partida", apontou.
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