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Carpini minimiza críticas e pressão no São Paulo: "Tenho o respaldo do vestiário, que é o mais importante"

Carpini durante a partida contra o Talleres, nesta quint (Rubens Chiri/SPFC)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

O técnico Thiago Carpini voltou a minimizar a pressão sofrida no São Paulo por parte da torcida, que pede a sua demissão, após a derrota por 2 a 1 para o Talleres, na Argentina, na estreia da equipe tricolor na Copa Libertadores, nesta quinta-feira (4).


Nos vestiários, questionado sobre o saldo de seu trabalho até o momento pelo clube do Morumbi, o comandante são-paulino enfatizou tem o respaldo de quem mais importa: os jogadores.


"Qualquer coisa que eu fale sobre ‘saldo positivo ou negativo’ trará controvérsias e opiniões. Eu respeito a opinião das pessoas. Eu tenho as minhas convicções e, principalmente, o respaldo que eu tenho internamente, dentro do vestiário, que são os meus atletas e o meu grupo. Para mim, isso é o mais importante", destacou.


Mantendo o discurso habitual de destacar pontos positivos após os tropeços do Tricolor, Carpini buscou enaltecer o que considerou de produtivo no desempenho são-paulino em Córdoba.


"Se eu ficar toda hora falando de conquista de Supercopa, de quebra de tabu (em Itaquera) e da eliminação para o Novorizontino… isso é passado. Isso é história para contar. Eu não vivo o passado e não vivo o futuro. Eu vivo o presente. Hoje (quinta) foi o início de temporada, a competição mais importante do ano no São Paulo. Infelizmente, não começamos da maneira como gostaríamos, mas, dentro das dificuldades que tivemos, o jogo de hoje (quinta) foi um saldo… não positivo, pelo resultado, mas os comportamentos e competitividade destes atletas… a busca até o último minuto pelo gol de empate, que poderia ter acontecido por duas situações… uma com o Luciano e outra numa cabeçada do Diego Costa, quando o goleiro do Talleres fez uma grande defesa", completou.


O São Paulo agora volta a campo na quarta-feira (10), às 21h30 (de Brasília), contra o Cobresal, do Chile, no Morumbis. E Carpini, acredite, acha que a equipe pode sim usar aspectos apresentados na Argentina como inspiração.


"Nós sabíamos da dificuldade que era enfrentar uma equipe que vem bem no seu campeonato local… segundo lugar (no seu grupo na) competição… agora, é preciso virar a página e seguir trabalhando. Nós fizemos coisas boas. Precisamos seguir melhorando e ajustando alguns erros. Agora, na quarta, no Morumbi, vamos voltar a viver um clima de Libertadores. O torcedor do São Paulo espera muito por esse momento, e nós também. O futebol e a vida são feitos desses momentos, com altos e baixos", concluiu. 

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