@rafaelemilianoo
Que Thiago Carpini inicia a segunda fase de sua passagem como técnico do São Paulo, às 21h (de Brasília) desta quinta-feira (4), contra o Talleres, na estreia da Copa Libertadores, extremamente pressionado, ninguém duvida. Mas se há alguns méritos para o treinador justificar a sua manutenção no cargo, o principal deles é conseguir algo que o antecessor Dorival Júnior não conseguiu: ter um bom desempenho fora de casa.
Ao todo, o São Paulo terminou o ano passado com 11 vitórias, dez empates e 14 derrotas em 35 jogos. Ou seja, um aproveitamento de 41% , com 33 gols marcados e 35 sofridos, com saldo negativo de dois tentos.
Reiterando, isso se contar todo o ano, incluindo a era Rogério Ceni no Campeonato Paulista e também o início das copas Sul-Americana e Campeonato Brasileiro.
Se considerar apenas Dorival, os números despencam: apenas cinco vitórias longe do Morumbis, sendo quatro na campanha de título da Copa do Brasil e apenas uma no Brasileiro.
Com Carpini, o Tricolor cresceu longe de seus domínios. Em seis partidas como visitante, venceu três, empatou duas e empatou uma, com um aproveitamento de 61,1%
Ou seja, um pequeno alento para os desconfiados tricolores na jornada inaugural da principal competição continental, o maior dos objetivos neste ano.
O problema para o atual comandante são-paulino é justamente o inverso: os jogos em casa. Em sete jogos neste ano, foram três vitórias, três empates e uma derrota, com 57,1% de aproveitamento. O Tricolor vai completar dois meses sem vencer em sua casa: o último triunfo foi no dia 7 de fevereiro, nos 3 a 0 sobre o Água Santa.
Nesse quesito, a dupla Ceni e Dorival brilhou. Ambos conquistaram 23 vitórias, sete empates e só seis derrotas em 36 duelos. Um impressionante aproveitamento de 70,4%, com 59 gols marcados e 36 sofridos.
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