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Defesas se impõem, placar fica em 0 a 0 e São Paulo aumenta seca de vitórias sobre o Palmeiras no Morumbi pelo Brasileirão

Luciano vai ao chão: clássico truncado no Morumbi (César Greco/Palmeiras)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Foi um clássico de tempos distintos na noite desta segunda-feira (29), no Morumbi. Se o primeiro tempo foi deveras truncado, com as equipes privilegiando a defesa, na etapa final o contexto mudou, com os times abrindo mais espaços e se arriscando mais ao ataque. Por pouco tempo, importante frisar.


Mesmo assim, contudo, foi insuficiente para atender as expectativas do que um São Paulo e Palmeiras prometiam. E o placar ficou no 0 a 0 no duelo válido pelo Campeonato Brasileiro.



Um clássico truncado, onde quem se destacou foram as defesas. Ainda mais com chances claras desperdiçadas. Ambas no segundo tempo. Alisson salvou um chute palmeirense com Rafael fora do gol. Calleri acertou a trave ao finalizar de letra com a baliza vazia. Ou seja, o placar no final acabou sendo até justo.

Um resultado ruim para as duas equipes se tratando de classificação. Pelo lado tricolor, a equipe chega ao quarto ponto em quatro jogos, ainda na parte de baixo da tabela. 


Mais do que isso, o São Paulo vê incômodos jejuns serem mantidos ante o inimigo verde. Com a sequência de três empates seguidos com eles, algo que não acontecia desde 2019, a equipe tricolor completa sete anos sem vencer o rival no Morumbi pelo Brasileirão.


Uma noite que já começou ruim na escalação, com a notícia da grave contusão sofrida por Pablo Maia. Motivos que fazem o jogo ser esquecível. Como um clássico disputado em uma noite de segunda deve ser.



O JOGO


Foi um primeiro tempo longe de ser perfeito. E isso para as duas equipes. De um lado, o Tricolor enfrentava uma marcação em linha alta do Palmeiras que o deixou encaixotado. A solução, sem eficácia, foi apostar em bolas longas para tentar quebrar as linhas inimigas.


Nada muito diferente do outro lado, onde o rival verde conseguia até conseguia articular mais, apostando na individualidade de suas peças ofensivas. No geral, contudo, errava na hora da definição diante de uma defesa são-paulina bem postada.


Resumindo, foram 45 minutos pautados pelas defesas, em que todos os ingredientes de um jogo truncado apareceram: catimba, reclamações, faltas, cartões, rispidez...


E no meio disso tudo, claro que houve chances de gols. De poucas emoções. Mas elas apareceram.


Aos 25, após a cobrança do terceiro escanteio seguido, a bola sobrou para Bobadilha na entrada da área. Ele bateu cruzado para o desvio de Alan Franco, que passou muito perto do gol.


A resposta inimiga foi rápida. Dois minutos depois, Raphael Veiga bateu o escanteio no segundo pau e encontrou Gustavo Gómez, que subiu e testou com força para grande defesa de Rafael.


E foi só. Aos 40, Arboleda até arriscou um chute venenoso após ficar ciom a sobra de uma cabeçada sua desviada pela zaga. Mas foi mais um lance desperdiçado.


O segundo tempo começou movimentado, com duas chances capazes de gelar qualquer espinha são-paulina. Logo na primeira jogada, Flaco López invadiu a área pela esquerda e rolou para Endrick, livre de marcação, bater por cima do gol. Sorte que a arbitragem anulou o lance por impedimento.


Nada que iria se comparar ao que aconteceria. Aos 10, Arboleda vacilou na saída de jogo e perdeu a bola para Endrick dentro da área. Rafael tentou abafar, mas o garoto rolou para trás e Lázaro, sozinho e sem goleiro, bateu para Alisson, em lance milagroso, aparecer na hora certa e salvar o que seria o gol certo palmeirense.


A resposta são-paulina ao lance foi na mesma medida. Aos 21, em rápida jogada de contra-ataque, Michel Araujo meteu a trivela para a correria de Ferririnha na ponta-esquerda. Ele avançou e encontrou Luciano, que cruzou na medida para Calleri completar de letra e acertar a trave de Weverton antes de sair. 


O susto ocasionado pelas duas chances claras criadas por ambos os lados fez o ritmo do jogo voltar ao que foi no primeiro tempo. Com medo de perderem, ambos os técnicos voltaram a privilegiar as marcações e a fechar mais os espaços.


As chances, evidentemente, rarearam. O São Paulo até apareceu algumas vezes com Ferreirinha e Luciano no ataque, mas acabaram parando na defesa palmeirense. Para piorar, do outro lado tinha um adversário que parecia acomodado com o resultado, abusou dos chutões querendo se livrar da bola e dificilmente propunha algo longe de sua zaga. Ponto final de uma noite de futebol ruim e pouco criativo.


O São Paulo volta a campo pelo Brasileirão às 16h (de Brasília) do próximo domingo (5/5), contra o Vitória, em Salvador (BA). Antes, contudo, faz o duelo de ida da terceira fase da Copa do Brasil contra o Águia de Marabá, às 19h30 (de Brasília) de quinta-feira (2/5), em Belém (PA).



Classificação fornecida por Sofascore
 

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