@rafaelemilianoo
A janela extraordinária de transferências abertas pela CBF para jogadores desempregados ou que tenham atuado nos estaduais acaba na próxima sexta-feira (19) e o São Paulo caminha para ver ela encerrar sem conseguir trazer nomes garimpados ou peças para posições consideradas prioritárias, como a lateral-esquerda.
O motivo tem nome e sobrenome: Thiago Carpini.
Não, a culpa não é direta do treinador, que vive seus últimos momentos como comandante são-paulino. Mas sim da indefinição sobre sua permanência ou não à frente do Tricolor.
Dois nomes avalizados por Carpini acabaram tendo suas negociações interrompidas por conta da falta de certeza sobre demissão: o atacante Maceió, da Portuguesa, e o volante Caíque, do Juventude.
Em ambos os casos, o São Paulo viu surgir concorrentes nas negociações. Foi avisado pelas partes interessadas. Mas, além do foco estar voltado para a situação do treinador, há também as dúvidas sobre o interesse de um hipotético novo treinador querer contar com a dupla.
Mesmo assim os dois casos são, digamos, pequenos, em relação ao problema da lateral-esquerda.
Welington tem contrato até o final do ano e está em conversas avançadas para se transferir ao Internacional. O clube gaúcho quer obter a liberação antecipada do jogador. Tentou iniciar trativas com o São Paulo. E sinalizou que poderia ceder jogadores para isso.
Mas novamente fica a dúvida: como aprovar a vinda de atletas que podem não agradar um futuro técnico?
Pior do que isso, com o foco voltado para Carpini, o São Paulo não andou no que diz respeito à contratação de um lateral-esquerdo. Não só para substituir Welington, mas também para ser opção dentro do elenco.
De qualquer forma, a semana é decisiva para o Tricolor tentar andar na busca de uma opção para o setor, único dos tratados como prioridade que não chegou nenhum reforço. Depois de sexta, novos jogadores poderão ser contratados apenas em 10 de julho.
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