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LIBERTADORES: Recordista do clube em única edição, Calleri pode se tornar o maior artilheiro da história do São Paulo

Calleri é o 6º maior artilheiro do São Paulo na Copa Libertadores (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO
03/04/2024

Uma das grandes apostas do São Paulo para a disputa da Libertadores 2024, que começa para o Tricolor nesta quinta-feira (4), é o atacante Calleri. O camisa 9 entra nesta próxima edição do torneio podendo alcançar uma marca histórica pelo clube.

Calleri disputou apenas uma Libertadores pelo São Paulo, em 2016, ano de estreia pelo time. Foram 12 jogos e incríveis nove gols, que deixaram o jogador no topo da artilharia da competição, quando o Tricolor comandado por Edgardo Bauza parou nas semifinais, eliminado pelo futuro campeão Atlético Nacional. 

Estes nove gols fizeram com que Calleri se tornasse também o maior artilheiro do São Paulo em uma única edição da Liberta, superando os oito tentos de Luís Fabiano em 2004. Toninho Guerreiro (1972), Pedro Rocha (1974), Terto (1974) e Palhinha (1992) foram às redes sete vezes cada.

FALTA POUCO PARA O TOPO

Na relação de maiores artilheiros do São Paulo na Libertadores, Calleri é o 6º colocado, mas certamente deve melhorar sua classificação no ranking histórico. Quem lidera a lista são Luís Fabiano e Rogério Ceni, ambos com 14 gols.

Seguindo a relação, aparecem mais três nomes históricos: Pedro Rocha, Palinha e Muller, com dez gols feitos cada um em Libertadores. Se marcar mais uma vez pelo Tricolor, portanto, Calleri já se junta ao seleto grupo na 3ª posição de artilheiros são-paulinos.


Na média de gols por partida, no entanto, Calleri é o líder entre os maiores artilheiros tricolores na competição sul-americana. O argentino detém média de 0,75 tentos por jogo, à frente de Toninho Guerreiro, com 0,70, e Luís Fabiano, com 0,58.

Antes de seu ciclo no Tricolor, Calleri já havia estreado no almejado torneio latino pelo tradicional Boca Juniors, e não decepcionou. Ainda com apenas 21 anos, o centroavante disputou quatro jogos e anotou três gols, além de uma assistência.


Somando suas duas participações na Copa Libertadores, em 2015 e 2016, portanto, Calleri soma 16 partidas disputadas e 12 gols feitos.

SUCESSO NA ESTREIA

Recém-chegado ao São Paulo em 2016, Calleri não começou o torneio como titular do time, mas logo no primeiro jogo, na etapa de classificação a fase de grupos, entrou no lugar de Alan Kardec e marcou o gol de empate em 1 a 1 com o Universidad César Vallejo no Peru. 

No duelo de volta, foi titular na classificação por 1 a 0 sobre os peruanos em São Paulo. Na fase de grupos, no entanto, alternou jogos na reserva e entre os 11 principais, até o dia em que assegurou de vez seu lugar de atacante principal do Tricolor.

O São Paulo havia feito um primeiro turno preocupante, sem vitórias. Perdeu no Pacaembu para o The Strongest, por 1 a 0, e empatou fora de casa com River Plate e Trujillanos, da Venezuela, por 1 a 1.

O decisivo jogo seguinte tinha o Morumbi de volta e mais uma vez o Trujillanos pela frente. Calleri foi titular e deu show, anotando quatro gols no atropelo de 6 a 0 que embalou o Tricolor na competição. 

O artilheiro marcou depois os dois gols da vitória por 2 a 1 sobre o River em casa, e o do empate em 1 a 1 com o Strongest na Bolívia, que garantiu a classificação do São Paulo as oitavas de final em 2016. Neste último jogo, no entanto, Calleri foi expulso e desfalque na partida seguinte.

No mata-mata, já consolidado como titular, Calleri voltou a marcar apenas no último jogo do São Paulo, na derrota por 2 a 1 para o Atlético Nacional, na Colômbia, que culminou na eliminação tricolor.

A partir desta quinta-feira (4), às 21h (de Brasília), no entanto, Calleri tem a chance de seguir escrevendo sua história na Libertadores. O argentino se recupera de uma lesão, vem treinando, mas ainda não tem escalação assegurada. O São Paulo faz sua estreia no país do artilheiro, na cidade de Córdoba, quando visita o Talleres. 


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