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No sacrifício, Calleri bate nova marca, segue atrás de recordes e continua fundamental ao São Paulo

Calleri foi as redes pela 10ª vez na Libertadores com o São Paulo (Foto: Divulgação/Conmebol)

MARCIO MONTEIRO
11/04/2024

Foi um mês de angústia pela volta do artilheiro Calleri ao São Paulo. Mesmo com dores, se colocou à disposição de Carpini para fazer sua estreia pela Libertadores 2024. Eleito com a nota 7,0 pelo AVANTE MEU TRICOLOR o melhor em campo na vitória sobre o Cobresal por 2 a 0, nesta quarta-feira (10), participou do primeiro gol e marcou o segundo.

Dizer que foi mais uma atuação de extrema garra e luta incessante, é chover no molhado. Calleri não é e nunca foi dos melhores camisas 9 do futebol brasileiro, mas sua entrega é tudo o que a torcida de qualquer time quer ver em campo. E ainda sabe fazer gols como ninguém.

Diante do Cobresal, foram dois chutes no gol, quatro para fora e uma bola na trave. Deu ainda três passes decisivos e ganhou os dois duelos que disputou, provando sua importância ao Tricolor. 

Anotou seu quarto gol na temporada, o que o deixa ao lado de Luciano como artilheiro do time. Na Libertadores, chegou ao 10º, agora o maior goleador estrangeiro do São Paulo na história, ao lado do lendário uruguaio Pedro Rocha dos anos 70. 

A marca dos dez gols no torneio também coloca Calleri como o 3º maior artilheiro do clube na Libertadores, atrás apenas dos ídolos Rogério Ceni e Luís Fabiano, com 14, marca que o argentino vai buscar na competição.


Outra posição galgada pelo camisa 9 foi na lista de artilheiros do São Paulo em competições internacionais. Calleri agora se isolou na 6ª colocação, com 13 gols, deixando Raí para trás, e ficando a um de se igualar a França na 5ª posição. 

São muitos recordes e marcas que Calleri pode e deve obter com a camisa do São Paulo. Mesmo que sem totais condições de jogo, como o próprio argentino admitiu nas entrevistas nos corredores do Morumbis. 

“Nenhum jogador fica 100% depois de não treinar por um mês. Minha lesão é muito mais do que saiu na imprensa. Eu tentei fazer a recuperação o mais certinha possível. Eu treinei na semana passada, e não deu para jogar em Córdoba, contra o Talleres. É o treinador que escolhe, e ele me escolheu para jogar”, falou Calleri.

“Eu sempre tenho dor, claro. Às vezes, é mais forte, às vezes, é menos forte, mas, se me deixam jogar, eu vou jogar, eu sempre tento me entregar por qualquer treinador. Eu joguei no sacrifício pelo Rogério e pelo Dorival e vou jogar no sacrifício pelo Carpini ou por quem quer que seja o treinador. Claro que a idade também já conta para mim, e todas às vezes que joguei antes no sacrifício já estão cobrando a conta”, completou o artilheiro tricolor após a vitória. 

O tempo de recuperação não é grande. Já neste sábado (13), o São Paulo faz sua estreia pelo Campeonato Brasileiro, novamente no Morumbis, às 21h (de Brasília), diante do Fortaleza.

“Tomara que eu posa estar melhor no sábado e possa fazer mais gols. Agora, vamos descansar, para amanhã [quinta-feira] vermos o que fizemos bem e o que fizemos mal”, completou Calleri, projetando o Brasileirão. 

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