@rafaelemilianoo
Após a diretoria fechar a questão de que o escolhido para substituir Thiago Carpini como técnico do São Paulo será um estrangeiro (informação revelada pelo AVANTE MEU TRICOLOR, leia aqui), os nomes favoritos começaram a ser buscados entre a noite de segunda-feira (15 e esta terça-feira (16).
Como vem acontecendo desde que assumiu a presidência, Julio Casares vai anunciar a saída de Carpini somente após fechar contrato com o novo comandante. Precaução após Muricy Ramalho se recusar a se sentar no banco, haver resistência para Milton Cruz e falta de vontade de bancar um dos técnicos da base.
O AMT já revelou que Rui Costa, Casares e Carlos Belmonte demoveram Muricy Ramalho de duas ideias contrárias: a saída de Carpini e a chegada de um gringo. Principalmente após o elenco mostrar resistência com o nome de Luiz Felipe Scolari.
Para isso, foi colocado à mesa que a melhor opção seria o de um nome português, rompendo assim a barreira do idioma, uma das maiores preocupações de Muricy. E dentre as opções faladas, a principal é a de Carlos Carvalhal.
Não é uma novidade no Brasil. Desempregado desde que deixou o Olympiacos, da Grécia, em fevereiro, o ex-técnico de Braga e Sporting já foi sondado pelo Flamengo, por exemplo. Recusou. Esse ano foi a vez do Botafogo. Outra negativa.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que a resposta inicial recebida do estafe do português foi mais uma vez negativa. O objetivo é continuar na Europa. O que força a diretoria são-paulina a buscar alternativas. De preferência soluções mais próximas. E que falem espanhol.
Sondado assim que Dorival Júnior confirmou a ida para a Seleção Brasileira, Luís Zubeldía voltou a ganhar força. Campeão da Copa Sul-Americana do ano passado com a LDU, ele ficou conhecido pelas eliminações impostas ao Tricolor nas competições continentais.
Dado como favorito para o lugar que hoje é de Carpini, Zubeldía na ocasião acabou preterido após se recusar a ser entrevistado por Muricy e exigir a contratação de uma série de auxiliares.
Portanto, a curiosidade agora é saber se Muricy, que criticou publicamente o argentino pela postura em entrevistas, aceitaria o nome. Nos bastidores, o tom do atual gerente de futebol tricolor é de que são águas passadas.
Resta saber como Zubeldía encara um novo assédio do São Paulo. O treinador deixou a equipe equatoriana na época alegando que tiraria um tempo para estudar. Negociou com o clube do Morumbi, mas depois recusou algumas sondagens, como a do San Lorenzo, que segundo a imprensa do país vizinho sinalizou com pagamento do salário em dólar para seduzi-lo, em vão.
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