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Rivaldo isenta Thiago Carpini de culpa no São Paulo: “O primeiro a ser sacrificado é o técnico”

Thiago Carpini não é mais o treinador do São Paulo (Foto: Divulgação/SPFC)

MARCIO MONTEIRO
18/04/2024


Em 18 jogos, Carpini somou sete vitórias, seis empates e cinco derrotas – aproveitamento de 50%. Deixa o Morumbi com dois feitos: a primeira vitória sobre o rival Corinthians e a conquista da Supercopa do Brasil em cima do Palmeiras.


Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira e com passagem pelo São Paulo no final de sua carreira, Rivaldo opinou sobre mais uma queda de técnico sem muito tempo de trabalho.

“Isso no Brasil não vai mudar. Quando um time começa a perder ou os resultados não agradam, o primeiro a ser ‘sacrificado’ é o técnico. Ninguém pode fazer isso com todos os jogadores, e na minha opinião a maioria das vezes a culpa está nos jogadores. Mas o presidente não pode mandar todos os jogadores embora, então sempre cai no treinador”, disse Rivaldo em entrevista à Betfair.

O ex-jogador do São Paulo também acredita que Thiago Carpini não seja o culpado da atual situação que atravessa o clube do Morumbi, com duas derrotas seguidas no início do Brasileirão. 

“Não acho que seja culpa do Carpini, mas são coisas do futebol, especialmente no Brasil, onde os treinadores não têm tempo. Eles precisam ganhar o tempo todo e quando o time começa a ficar embaixo na tabela ou começa mal, as críticas começam e o presidente acaba sempre mandando o treinador embora para aliviar as coisas”, pontuou. 

Thiago Carpini até que teve bom início no clube, com o já citado título da Supercopa, mas viu o time cair de rendimento com o passar dos jogos. O alto número de lesionados também acompanhou o treinador durante toda sua curta passagem.

Nomes importantes do elenco, como Lucas, Rafinha, Calleri, James Rodríguez, Ferreirinha, Luiz Gustavo, entre outros, estão ou já estiveram fora de ação nos gramados por lesões. 

Para encerrar sua análise sobre o futebol brasileiro, Rivaldo também alertou sobre o futuro dos treinadores neste Campeonato Nacional. 

“E ele não vai ser o único, viu? Vai acontecer muito em um campeonato como o Brasileirão. Dificilmente um treinador começa e termina no mesmo time. São poucos os que têm essa oportunidade, tudo depende dos resultados e com certeza uns dez treinadores serão demitidos. A cultura do Brasil jamais vai mudar em relação aos treinadores”, concluiu o ex-camisa 10. 

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