@rafaelemilianoo
O balanço financeiro do São Paulo, divulgado nesta sexta-feira (26), mostra crescimento da dívida e do déficit do clube do Morumbi. Essa é a má notícia. A boa é que, por outro lado, o Tricolor se livrou de algumas 'buchas' que há tempos tinha se tornado um empecilho nas contas.
Segundo os dados oficiais divulgados pelo clube, o São Paulo encerrou 2023 com dez dívidas quitadas com ex-jogadores.
O valor mais alto é de Juanfran, com quem o Tricolor acertou a quitação de uma pendência de R$ 5,1 milhões.
Ao todo, são cerca de R$ 12,6 milhões a menos de dívidas com acordos trabalhistas só com o pagamento total do que o clube devia a esses jogadores.
No total, o São Paulo viu cair de R$ 97,8 milhões as dívidas com acordos trabalhistas e processos cíveis de 2022 para R$ 71,5 milhões no ano passado.
Ainda no que diz respeito à dívidas com ex-jogadores, o clube reduziu seus passivos com Daniel Alves e Jucilei, dois casos considerados dos mais polêmicos.
Com o ex-lateral, condenado por estupro na Espanha, a dívida caiu pela metade: eram R$ 20,4 milhões em 2022 e passaram para R$ 10,1 milhões no ano passado.
Com Jucilei, o montante foi de R$ 2,7 milhões para R$ 673 mil no período mencionado.
Em compensação, o clube terminou a temporada devendo para Rogério Ceni e Dorival.
O primeiro, que foi demitido, tinha R$ 4,133 milhões para receber do clube em 31 de dezembro de 2023.
Dorival, que pediu demissão para treinar a seleção, tinha um crédito de R$ 3,146 milhões com o clube.
Veja acordos quitados com ex-jogadores do clube (em parênteses o valor pago):
Hernanes (R$ 1,4 milhão)
Everton Felipe (R$ 340 mil)
Júnior Tavares (R$ 446 mil)
Xandão (R$ 495 mil)
Tchê Tchê ( R$ 1,1 milhão)
Juanfran (R$ 5,1 milhões)
Vitor Bueno (R$ 1,9 milhão)
Nahuel Bustos (R$ 694 mil)
Pablo (R$ 1 milhão)
Calazans (R$ 105 mil)
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