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Sem provas, dono do Botafogo acusa jogadores do São Paulo de entregar clássico: Tricolor ameaça processo

John Textor durante partida do último Brasileiro (Thiago Ribeiro/Agif)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Dono da SAF que comprou o Botafogo, o estadunidense John Textor acusou, em texto publicado em seu site na noite de segunda-feira (1), os jogadores do São Paulo de 'fazerem corpo mole' na goleada sofrida por 5 a 0 para o rival Palmeiras, em 25 de outubro do ano passado, pelo Campeonato Brasileiro.


Sem nenhum tipo de prova concreta, o empresário faz insinuações do que diz ser "um grande escândalo de manipulação de resultados" da principal competição do futebol nacional, que seu time liderou por mais de 30 rodadas, antes de passar as últimas 11 sem vitórias e perder o título para o Palmeiras. 

“De acordo com especialistas e inteligência artificial, o jogo foi manipulado por pelo menos cinco jogadores do São Paulo”, escreveu Textor. 


“Sete jogadores mostraram desvios anormais em situações cruciais de gols, mas apenas cinco ultrapassaram limites que deixam clara e convincente a manipulação. É preciso deixar claro que a prova não estabelece motivos e também não sugere que nenhum clube foi responsável pela manipulação, além dos jogadores identificados. O relatório foi enviado ao STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) no fim de 2023, mas o STJD teve uma decisão clara de não investigar mais a fundo. Nomes dos acusados são e sempre deverão ser omitidos, e não mostrados à justiça desportiva. Essas provas devem ser apresentadas apenas para procuradores e investigadores governamentais. Eu não tenho intenção de prejudicar os acusados antes de eles conseguirem se proteger", destacou.


O Tricolor usou 16 jogadores naquela partida: Rafael; Rafinha, Diego Costa, Lucas Beraldo e Caio Paulista; Gabriel Neves (Nestor), Alisson (Nathan), Michel Araujo e James Rodríguez (Méndez); Lucas (Wellington Rato) e David (Luciano). 


Sobre o documento enviado ao STJD, uma fonte revelou ao portal 'Goal Brasil' que Textor “fala que tem provas, mas não mostra nada”. “É tudo mentira. Ele não tem nada”, disse a pessoa ao veículo.


O São Paulo se posicionou sobre o ocorrido por meio de nota oficial, onde não só rebate as acusações infundadas do empresário, como enfatiza que o caso foi repassado a seu departamento jurídico para tomar medidas cabíveis.

"O São Paulo Futebol Clube tomou conhecimento e repudia veementemente as graves e infundadas acusações de participação de atletas do elenco tricolor em manipulação de resultado feitas pelo dono da SAF Botafogo. Tal afirmação sem nenhum vestígio de prova ataca a idoneidade de jogadores do elenco profissional masculino e a lisura da instituição São Paulo FC em seus 94 anos de história", destaca o Tricolor.


"O clube já acionou seu departamento jurídico, que estudará e tomará as medidas cabíveis na esfera legal", completa.


Segundo o 'Globo Esporte', o clube do Morumbi pretende levar o caso contra Textor para a esfera criminal.


Por coincidência, este novo imbróglio surgiu poucas horas depois de o portal 'UOL' revelar que o São Paulo está processando o Botafogo por falta de pagamento do valor devido pela compra de 70% dos direitos econômicos de Tchê Tchê, realizada em 2021. 


O clube carioca pagou apenas uma parcela não divulgada dos R$ 4,8 milhões que teriam sido acertados, dos quais também teriam sido reduzidos cerca de US$ 350 mil (cerca de R$ 1,8 milhão) referentes ao empréstimo de Érison, no ano passado. 


Com juros e correção monetária, o valor devido atualmente seria de quase R$ 3,8 milhões. Com o prazo vencido mais recente expirando em 20 de fevereiro, sem pagamento, o Tricolor decidiu pela ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. 















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