ALEXANDRE GIESBRECHT
@jogosspfc
DO ANOTAÇÕES TRICOLORES
O São Paulo estreará hoje no Campeonato
Brasileiro, recebendo o Fortaleza, no Morumbi, às 21 horas. O Tricolor tentará seu
sétimo título no torneio, para tentar quebrar
um jejum de dezesseis anos, que já é o seu
maior na história na competição. A equipe
começa sua caminhada pelas 38 rodadas
num momento de turbulência, em que o
técnico Thiago Carpini tem seu trabalho
questionado, principalmente pela torcida.
Dos 42 são-paulinos inscritos na última
campanha vitoriosa, apenas sete ainda estão
na ativa, embora nenhum deles esteja entre
os principais nomes da conquista: os goleiros Fabiano e Léo, o lateral Alex Cazumba,
os volantes Bruno Silva, Jean e Wellington
e o meia Oscar. Já dos 45 que foram relacionados para alguma partida na edição do
ano passado, 27 seguem no elenco, incluindo
os seis que entraram em campo mais vezes
(Álisson, Luciano, Rafael, Michel Araújo, Pablo Maia e Wellington Rato).
Com o rebaixamento do Santos no ano
passado, o Tricolor passou a ser um dos
dois últimos clubes que nunca disputaram
uma divisão inferior no Brasileirão — ou
em qualquer outro torneio —, junto com
o Flamengo. Além deles, o Cuiabá nunca
foi rebaixado, mas já jogou as três divisões
inferiores. A ausência do Alvinegro praiano significa que esse clube deixará de ser o adversário que o São Paulo mais enfrentou, por
ficar estacionado nos 73 jogos: Corinthians e
Palmeiras chegarão a 74 neste ano, enquanto
o Grêmio alcançará os santistas. O “top 10”
é completado por Botafogo-RJ, Flamengo e
Fluminense (que chegarão a 71 cada), Atlético-MG e Internacional (70) e Cruzeiro (64).
Na última edição, o Tricolor obteve apenas
uma vitória e oito empates como visitante,
um aproveitamento de 19,3% que foi o pior da
história do clube longe de casa, superando os
24,2% de 1992 e 1996. Já a vitória isolada (contra o Bahia, na antepenúltima rodada, com
um gol de Caio Paulista nos acréscimos do
segundo tempo) juntou-se às campanhas de
1984 e 1992 como segunda pior marca fora de
casa, melhor apenas que a de 1980, quando o
time simplesmente não venceu longe do Morumbi (foram sete empates e uma derrota).
Assim como nos últimos anos, os quatro
primeiros colocados terão vagas garantidas
na fase de grupos da Libertadores de 2025,
enquanto o quinto e o sexto terão de passar
pelas fases preliminares. As seis posições
seguintes terão direito a disputar a fase de
grupos da Copa Sul-Americana do ano que
vem. No entanto, se os campeões da Copa do
Brasil, da Libertadores e da Sul-Americana
desta temporada estiverem nessas posições,
abrirão até três vagas para os clubes que estiverem imediatamente abaixo na classificação
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