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Calleri mete produtora 'no pau' e pede grana por uso de imagem em game



MARCIO MONTEIRO E RAFAEL EMILIANO
11/05/2024


O atacante Jonathan Calleri entrou com ação por danos morais contra a Electronic Arts (EA Sports), empresa holandesa que era antiga detentora do game FIFA Soccer. O jogador do São Paulo alega que teve sua imagem reproduzida no game das edições de 2015 a 2021 sem sua autorização e pede indenização pelo uso indevido dessas imagens. O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que o valor da ação é de R$ 35 mil.


Nas edições em que contesta a reprodução da imagem (2015 a 2021, Calleri defendia times do exterior (Boca Juniors, West Ham, Las Palmas, Alavés, Espanyol, Osasuna).


Para ter o direito de explorar a imagem de jogadores e times internacionais em seus games, a EA Sports negocia diretamente com sindicatos de atletas, como a FIFPro, que tem o direito de atletas de mais de 60 países. Esses acordos são feitos sem a presença dos atletas. 


>> Sem Lucas, James e Calleri: São Paulo não tem elenco no game EA FC e renova com concorrente



Calleri recebe passe livre no ataque no game FIFA Soccer. É só tocar pro Calleri que é gol


No Brasil, a lei Pelé determina que qualquer uso da imagem para fins comerciais deve ser negociado com a própria pessoa física. Por conta dessa necessidade de negociação com cada atleta, as empresas de games de futebol há anos deixaram de apresentar times e atletas que atuam no futebol brasileiro. 


A defesa de Calleri entende que a EA Sports tem faturado com a imagem de Calleri e outros atletas no Brasil, afinal os jogos virtuais Fifa Soccer são comercializados mundialmente. Para o jurídico do jogador, a empresa obtém receitas com a venda dos games e não repassa porcentagem aos atletas envolvidos, indo na contramão do que apresenta a lei brasileira.


“Os jogos FIFA SOCCER são anualmente atualizados e desenvolvidos, não sendo presumível que o autor, atleta profissional, tenha conhecimento que sua imagem e atributos de sua personalidade sejam utilizados, sem sua autorização, em cada versão dos jogos por empresa com quem o autor não possui vínculo contratual”, destaca a representação jurídica de Calleri.


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