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'Humildão' ao falar de si, Zubeldía chuta modéstia sobre São Paulo na Libertadores: "Somos favoritos"

Festa no Morumba: Tricolor está nas oitavas da Liberta (Paulo Pinto/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Nos vestiários do Morumbi, após a vitória do São Paulo sobre o Talleres por 2 a 0, evidente que todos os olhos estavam voltados para o técnico Luís Zubeldía.

O argentino completou a nona partida no comando tricolor. E ainda não sabe o que é perder.

Portanto, logo após o clube garantir sua classificação às oitavas de final da competição continental, o seu feito não tinha como deixar de ser assunto. E Zubeldía tirou de letra, minimizando sua importância.

"Obviamente me sinto parte de tudo o que se faz para o time ganhar. A alegria dos jogadores, da nossa torcida, é minha alegria. Creio que fizemos um bom jogo, jogamos bem, fomos muito sérios taticamente, organizados. Em algumas situações aceleramos o processo com a bola, mas é normal, porque havia muita adrenalina pelo jogo de hoje. Queríamos a primeira colocação, conseguimos fazendo um bom jogo. Estou contente pelos jogadores, pelo staff, pelos dirigentes, pela nossa torcida, que deu um lindo espetáculo, e pela primeira colocação na fase de grupos", destacou.

Modesto? Sim.

Mas a humildade do treinador não se repetiu quando questionado sobre o papel do Tricolor na Libertadores. Exalando confiança, tratou de colocar o clube como um dos favoritos.

"A história do São Paulo o coloca como um dos favoritos. Mas, nós temos que ir formando a equipe, não só pela história. A equipe tem que ir mostrando jogo após jogo que somos candidatos. Mas, historicamente, o São Paulo sempre será um dos candidatos. Aqui dentro temos que mostrar jogo após jogo que somos candidatos, como fizemos hoje", completou.

E para enfatizar o respeito que tem pelo momento, em que o São Paulo conquista sua 100ª vitória na Libertadores, Zubeldía foi buscar as memórias da infância para tratar de deixar clara a grandeza tricolor.

"Sou um a mais de todos eles (jogadores). O que fazemos é trabalhar em equipe. Eles são jogadores, eu sou treinador. Cada um cumpre seu papel, dá seu conhecimento, mas ninguém por si só. Há um estafe muito bom e estamos fazendo cada um o seu. Como não saberia o que é São Paulo? Aos quatro anos já estava em um campo de futebol com meus irmãos, mais velhos, me ensinaram a jogar", disse.

"Eu ia buscar água. Era 1985. Com 11 anos eu já olhava a Libertadores e ouvia o São Paulo. Em 1992, eu ouvia o Morumbi, o São Paulo. Eu valorizo muito estar aqui. Eu sonhava estar aqui, desde muito pequeno. Sei muito da história. Como não saber o que significa a Libertadores para o São Paulo?", completou.


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