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TRICOLOR DO MUNDO: Ferraresi desencanta e garante 13º país diferente a balançar as redes para o São Paulo na história

Ferraresi bate com categoria para marcar pela primeira vez no Tricolor (Rubens Chiri/SPFC)


ALEXANDRE GIESBRECHT
@jogosspfc
DO ANOTAÇÕES TRICOLORES

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Com o gol marcado por Ferraresi no triunfo por 3 a 1 sobre o Vitória, no domingo (5), pelo Campeonato Brasileiro, jogadores de 13 nacionalidades já marcaram gols pelo São Paulo. 


Houve ainda atletas de quatro outros países a defenderem o São Paulo, mas três deles (um cipriota, um japonês e um tcheco) o fizeram por apenas um jogo cada, e o quarto foi o goleiro José Lengyl — o cipriota Alberto também jogava no gol, e seu nome verdadeiro era Abraham Ben-Lulu. 


Dos 13 líderes entre os goleadores de cada país, três estão atualmente no elenco: o argentino Calleri, o equatoriano Arboleda e, claro, Ferraresi, que assumiu a liderança isolada porque o único outro jogador venezuelano que esteve no Morumbi foi Alexander Rondón, que, apesar de ser atacante, não balançou nenhuma vez as redes adversárias nas onze esquecíveis partidas que fez, em 2004. O máximo que ele conseguiu foi mandar uma bola na trave em sua estreia. 



Ferraresi precisou de 25 jogos para marcar pela primeira vez, mas, sendo zagueiro, isso não chega a ser um problema, ainda mais por ter feito um verdadeiro gol de artilheiro. A oportunidade, inclusive, meio que caiu em seu colo, pois ele não estava nem próximo da bola durante a maior parte do lance, que começou numa cobrança de escanteio de Erick na direita. A bola passou pelos dois outros artilheiros nacionais (Arboleda desviou na direção de Calleri, enquanto este ia na direção da meta), e o argentino tocou com a perna esquerda, mas provavelmente não da maneira como gostaria. Sua finalização foi entrando calmamente, até que o pé de Lucas Esteves surgiu, em cima da linha, para salvar o perigo. 


Só que essa ação apenas adiou o inevitável, pois a sobra ficou com Ferraresi. Ele deixou Zeca no chão com um drible curto e, antes que Bruno Uvini se aproximasse mais, de um biquinho com o pé direito, buscando e alcançando o ângulo oposto. Na comemoração, o primeiro a abraçá-lo foi… o técnico Luis Zubeldía, que, na empolgação, invadiu o campo para fazer isso. Foi um belo gol, que, ao fim da partida, mereceu o elogio, talvez um pouco exagerado, de Luciano: “Boa, Ferramessi! Dá-lhe, Ferramessi!” 


Foi a primeira vez que ele marcou por um clube desde maio de 2021, quando defendia o Moreirense, de Portugal — na época, ele chegou a marcar três vezes em quatro jogos —, e a primeira desde junho de 2022, quando balançou as redes pela seleção venezuelana pela única vez. 


“Foi o primeiro gol com este manto”, comemorou o zagueiro, que no ano passado fez somente quatro jogos, por causa de uma lesão no ligamento cruzado anterior do joelho direito que exigiu cirurgia e o afastou por vários meses. “Estou muito feliz, mas, acima de tudo, feliz pela vitória. Nós precisávamos dos três pontos no Brasileirão. Agora, é preciso seguir.”


FONTE: ANOTAÇÕES TRICOLORES




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