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Após folga momentânea, São Paulo repete maratona culpada pela derrocada, mas com um aliado: o Morumbi

 Quarta-feira, 26 de junho de 2024

Zubeldía conversa com auxiliar: Tricolor vive jejum de vitórias (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Quando entrar em campo às 20h (de Brasília) desta quinta-feira (27), contra o Criciúma, o São Paulo reencontrará uma velha conhecida que pode ser acusada diretamente pela derrocada da equipe, sem vencer há quatro jogos: a maratona de jogos.

Tal como na série do atual jejum, a equipe realizará quatro jogos em dez dias. Mas desta vez, contudo, tem um aliado de peso para tentar não repetir o desempenho pífio: o Morumbi.

Três dos quatro duelos dessa nova maratona que se avizinha do Tricolor será em casa. Começa contra o Tigre e terá também Bahia (domingo, 30) e Bragantino (6/7). O único deslocamento será para Curitiba (PR), onde encara o Athletico, dia 3/7.

Após a vitória contra o Cruzeiro, no último dia 2, e a parada na competição para a Data Fifa, o São Paulo fez quatro jogos em 11 dias, dos quais a condição foi exatamente inversa: três duelos fora (Internacional, Corinthians e Vasco) e só um no Morumbi (Cuiabá). Não venceu nenhum.


Após o duelo contra os cariocas em São Januário, o sinal de alerta foi definitivamente ligado pelos lados do Tricolor. A goleada sofrida escancarou os problemas e fez o técnico Luís Zubeldía repensar a estratégia. 

Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, o comandante argentino pediu para falar durante a reunião realizada com diretoria e elenco na segunda-feira (24), antes do treino no CT da Barra Funda.

Em uma fala sóbria e direta, Zubeldía assumiu a responsabilidade pelos maus resultados. Algo que ele já tinha feito na entrevista concedida em São Januário após o jogo.

Um dos pontos elucidados pelo técnico foi o constante rodízio de jogadores promovidos no time titular. Zubeldía não repetiu uma escalação de um jogo para outro até agora e admitiu que a equipe perdeu competitividade com a opção de poupar algumas peças.

Em seu entendimento, o treinador afirmou aos dirigentes e líderes do elenco que o desempenho caiu com o pensamento a longo prazo. A partir de agora, será pensado algo jogo a jogo. Ou seja, esquecer o desgaste físico para colocar em campo as melhores opções disponíveis à disposição.

Um ponto de consenso entre Zubeldía e jogadores foi a intensidade dos treinos. Diferente do que foi ventilado por alguns colegas, o elenco entende que a carga de trabalho deveria ser ainda maior para melhor entendimento das ideias de jogo em caso de mudanças bruscas no time. Traduzindo: mais trabalhos táticos do que físicos.

Esse foi um ponto de consenso interno. Diante da última maratona de partidas, Zubeldía privilegiou trabalhos de recuperação física e trabalhou pouco as alterações feitas no rodízio planejado para não estourar os atletas.

Contra o Criciúma, com folga e treinos mais intensos, é ver se a coisa vai enfim entrar nos eixos...



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