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OLHO NO RIVAL: Em clima caótico, Vasco encara o São Paulo sem técnico, mas com volta de artilheiro

    Sábado, 22 de junho de 2024


Artilheiro Vegetti volta ao time titular do Vasco contra o Tricolor (Foto: Wagner Meier/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Caos. Não existe outro adjetivo a ser usado para definir o atual momento do Vasco da Gama para o duelo contra o São Paulo neste sábado (22). Em plena decadência no Brasileirão, a crise iniciada com a surra por 6 a 1 sofrida para o rival Flamengo atingiu o seu ápice após a derrota por 2 a 0 para o Juventude na última rodada.

O resultado escancarou ainda mais as feridas da torcida e a reação em cadeia dos fatos que se sucederam ao tropeço em Caxias do Sul (RS) tornam o duelo contra o Tricolor um verdadeiro barril de pólvora prestes a explodir em caso de qualquer resultado que não seja a vitória.


A começar pelo comando técnico. Após assumir as rédeas da SAF cruz-maltina na Justiça, o presidente Pedrinho (até então restrito ao social) tratou de cortar de vez as cabeças que ainda mantinham algum tipo de vínculo com a 777, antiga 'dona' do clube da Colina. 

Foram demitidos pelo ex-meia CEO, CFO, o gerente de futebol Pedro Martins e o técnico Álvaro Pacheco, português que após quatro jogos seguidos sem vitórias se tornou o treinador efetivo do clube com o menor tempo no cargo da equipe e o único na história a não conseguir vencer.

Atitudes que aos olhos de quem vê de fora podem ser consideradas extremas, mas escancaram a tentativa de, ao menos, minimizar a fúria da torcida. Desde o retorno da serra gaúcha, o elenco vascaíno virou alvo de protestos pesados. O ponta Rossi chegou a ser ameaçado no condomínio onde mora. A Força Jovem, maior organizada do clube, foi ao treino desta sexta-feira (21).


Para hoje, o clima é de incertezas no apoio (parte da torcida despejou sal grosso em São Januário, enquanto as organizadas prometem 'público zero') e certezas nas cobranças em caso de revés (a PM anunciou até reforço de efetivo).

E no campo? Sem vencer há 40 dias e na zona de rebaixamento, o jogo se tornou algo secundário em meio ao turbilhão de emoções. 

O time vascaíno será guiado pelo interino Rafael Paiva, do sub-20, que já ocupou o posto e para enfrentar o São Paulo terá os retornos do artilheiro Vegetti, um dos poucos preservado da bronca geral, e Lucas Piton, poupado no último jogo por problemas físicos. Payet, outro que mantém sua idolatria, segue fora, em transição física se recuperando de contusão. 

Não jogam contra o Tricolor os volantes Galdames e Zé Gabriel, suspensos pelo terceiro amarelo, e o lateral Victor Luís, expulso em Caxias do Sul. A expectativa é que Maicon, experiente zagueiro com passagem pelo Morumbi e extremamente criticado na Colina, perca enfim a posição para João Victor. 

Como uma forma de incentivo derradeiro para evitar que a nau cruz-maltina afunde de vez, Pedrinho correu para vazar à imprensa que colocou em dia os salários dos jogadores. Se ajudará ou será apenas um placebo, descobriremos à noite.

O provável Vasco que recebe o São Paulo tem: Léo Jardim; Paulo Henrique, Maicon (João Victor), Léo e Lucas Piton; Hugo Moura (Mateus Cocão), Sforza e JP; Adson, David (Rossi) e Vegetti

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