Segunda-feira, 24 de junho de 2024
James jogará a Copa América para tentar um novo clube na carreira (Foto: Reprodução/Instagram) |
MARCIO MONTEIRO
Vivendo momentaneamente no mesmo país, os Estados Unidos, presidente Julio Casares e James Rodríguez não mantém nenhum tipo de contato, segundo disse o próprio mandatário do São Paulo nesta segunda-feira (24).
Com saída praticamente decretada no Tricolor, o colombiano vive momento oposto com sua seleção prestes a estrear ainda hoje na Copa América, diante do Paraguai. O camisa 10 segue como maior ídolo da equipe e recentemente completou 100 jogos a frente da Colômbia.
E por lá, rende bem, em um esquema em que James não precisa correr tanto, e ser o tão sonhado maestro que não conseguiu ser no São Paulo.
No Tricolor foi mais falado pelas polêmicas com treinadores, pedido de rescisão contratual, poucos jogos em campo e muita badalação e propagandas publicitárias fora dele.
Perguntado pela reportagem do UOL presente nos EUA se torceria por James Rodríguez na Copa América, Julio Casares foi categórico.
“Vamos torcer apenas pelo Brasil. James tem mercado. Claro que vai performar bem porque é um grande jogador. Mas que atue contra o Brasil de forma tranquila e nos outros jogos que atue como tem atuado pela seleção colombiana”, disse o presidente tricolor.
“Ele é jogador do São Paulo. Se lá na frente ele continuar no São Paulo, tudo bem. Se não for continuar desde que tenhamos uma proposta boa para as duas partes, não vamos dificultar uma saída. O jogador tem que querer jogar no São Paulo. Estamos vendo episódios de jogadores que querem pensar na vida deles, o que é democrático, faz parte da livre iniciativa, mas vestir a camisa do São Paulo tem que querer. Se não quer, que seja feliz em outra instituição. Pode ser o caso do James. Se não estiver focado e feliz no São Paulo, que seja feliz onde for”, falou Casares sobre a provável saída do meia colombiano.
O presidente disse que não falou mais com o jogador após a saída de ambos do São Paulo para representar suas seleções, e deixou a conversa para a decisão de seu futuro para depois da Copa América.
“No São Paulo já aprendemos que ninguém é maior que a instituição e tem que estar feliz lá dentro. Ele é um jogador do São Paulo, veio para a Copa América e não falamos mais. Depois da Copa América tudo será discutido. A porta está aberta, mas tem que querer. Se não quiser o São Paulo, ele que procure seu espaço em outro lugar. Assim como foi bem recebido no São Paulo, certamente será em outro centro", finalizou o presidente.
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