Quarta-feira, 26 de junho de 2024
Má fase do Tricolor parece ter contagiado o camisa 9 (Miguel Schincariol/Getty Images)
RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo
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O São Paulo não vence há quatro jogos e o período de seca vivido pelo clube passa diretamente (ou influencia, como você queira definir) o desempenho de um dos seus principais jogadores: Calleri.
O centroavante vive sua pior fase técnica na temporada. Na goleada sofrida para o Vasco da Gama em São Januário, por exemplo, o camisa 9 acabou até mesmo substituído no intervalo após ser presa fácil da defesa carioca na partida. E, para piorar, viu seu jejum pessoal de gols chegar a quatro partidas.
A marca não é inédita na temporada. No primeiro trimestre, Calleri teve momentos de oscilação preocupantes. Logo no início da temporada, acumula os primeiros três jogos do ano sem marcar, indo às redes pela primeira vez na vitória sobre o Corinthians no Campeonato Paulista, a primeira da história no Itaquerão.
A coisa pioraria. Depois desse tento, Calleri fica os mesmos quatro jogos de agora sem conseguir anotar, indo às redes contra o Bragantino. Tudo bem, sejamos honestos. Um dos jogos dessa sequência (contra o Água Santa), o argentino foi poupado e ficou no banco.
Também pela ausência, desta vez por contusão, Calleri ficou cinco jogos sem anotar depois, entre a eliminação no Paulistão e o início das copas Libertadores e do Brasil e do Campeonato Brasileiro. Em quatro desses duelos, estava entregue ao Reffis com um rompimento de cisto de Baker na perna direita.
Ou seja, caso o camisa 9 não vá às redes no duelo desta quinta-feira (27), contra o Criciúma, no Morumbi, alcançará cinco jogos de jejum, o seu maior período sem marcar gols no ano atuando.
Depois do futebol apresentado pelo Vasco e principalmente pela reação após a substituição, quando ficou no banco de reservas com cara de poucos amigos, Calleri parece ter sentido o golpe. Na segunda-feira (24), na reapresentação, o argentino pediu para participar dos trabalhos com bola no gramado. Ele não precisaria ter participado da última parte do treino daquele dia, mas pediu para fazê-lo, até por não ter jogado o segundo tempo em São Januário. Vale tudo para acabar com a zica.
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