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Sonho de Riquelme, Boca vai para o 'tudo ou nada' para ter James Rodríguez, diz imprensa sudaca

James durante treinamento da seleção colombiana para a Copa América (Instagram)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

No meio de maio, a imprensa argentina vazou a informação de que o estafe de James Rodríguez o teria oferecido ao Boca Juniors. À época, o falado foi que o gigante argentino não teria interesse no astro colombiano, definitivamente fora dos planos do São Paulo. Mas parece que a coisa virou.

Desde a tarde de quarta-feira (5), tanto a imprensa argentina quanto a colombiana vem noticiando que os Xeneizes intensificaram as conversas para contar com o (ex) camisa 55 tricolor.

A coisa vai muito além. Depois dos elogios públicos de Mauricio Serna, ex-volante colombiano que disputou as Copas do Mundo de 1994 e 1998 e hoje ocupa cargo administrativo no conselho diretivo da equipe portenha (que defendeu de 1997 a 2002, conquistando duas Copas Libertadores), os agrados ao astro vem de um degrau acima.

Apesar de não ser uma fala pública, diversas fontes argentinas creditam a Juan Román Riquelme, ex-meia que dispensa apresentações e que atualmente é o presidente do Boca, uma declaração onde James é taxado como "o jogador de seus sonhos".

"Não é loucura, pelo contrário. James Rodríguez é um desejo, o gosto antigo de Riquelme. Disseram-me que o jogador acolhe bem esta possibilidade", disse, por exemplo, Federico Bulos, da 'ESPN'.

Internamente no São Paulo, sabe-se do interesse argentino. Em maio, representantes do Boca quiseram saber a situação de James e as condições para um negócio. Cogitou-se empréstimo pelo restante do tempo de contrato do meia-atacante com o Tricolor. Mas as conversas não avançaram.

Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou com fontes da cúpula são-paulina, o Celta de Vigo quer conversar com o estafe do astro colombiano para saber os custos para uma eventual contratação.

AMT revelou na semana passada que o camisa 55 pediu a seus empresários que tentassem conseguir o seu retorno ao futebol espanhol, onde atuou pelo Real Madrid.

Da parte do Tricolor, a postura continua a mesma: o clube libera James, com quem tem contrato até o meio de 2025, desde que ele abra mão dos valores de luvas que tem a receber. Serviria como o pagamento da multa rescisória. O colombiano já aceitou a condição.

No acordo entre São Paulo e jogador, ficou definido que o clube começaria a pagar os bônus acertados somente nesta temporada. O AMT apurou que a maioria do montante ainda não quitado vem das luvas acertadas pela sua contratação no meio do ano passado.

Retornar ao país europeu era um objetivo explicitado pelo astro colombiano desde a última janela de transferências, quando enfatizou o desejo em entrevista defendendo a seleção colombiana.

Fato é que James, de sondagem concreta, possuía apenas uma: retornar à Colômbia. O Atlético Nacional, seu clube do coração e que constantemente vem aparecendo ultimamente assistindo aos jogos da equipe e até vestindo sua camisa, fez consulta sobre valores a serem pagos de salário. 

Mesmo com apoio de investidores e patrocinadores do país, a oferta ficaria ainda em torno de 45% a menos do que James tem a receber do Tricolor.

Em janeiro, na primeira vez que James ameaçou 'meter o pé', a exigência de que o Tricolor quitasse as pendências à vista foi o entrave que evitou sua saída e levou a uma ordem interna para escalação do camisa 55. 

Na ocasião, James tinha sondagem do futebol turco e dos EUA. Ambos os mercados ainda não sinalizaram que devem repetir as ofertas na janela do meio do ano.

De qualquer forma, a situação deve ser resolvida após a Copa América. E depende de uma boa aparição do meia-atacante no torneio para que seu sonho espanhol se torne realidade. 



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