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Janela abre, São Paulo segue sem solucionar carências do plantel e tem apenas volta de emprestados como novidade

Méndez, ao fundo, em treino no CT: novidade? (Erico Leonan/SPFC)


RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo


Após muita expectativa, enfim reabriu nesta quarta-feira (10) a segunda janela de transferências de transferências do ano no futebol brasileiro. E no que depender da diretoria do São Paulo, os próximos 54 dias até o fechamento, no dia 2 de setembro, serão essenciais, já que muitas das prioridades tricolores continuam completamente indefinidas.


As principais delas, obviamente, são as carências do plantel. 


O São Paulo busca desde a saída de Caio Paulista para o rival Palmeiras, anunciada no final do ano passado, uma opção para a lateral-esquerda. Era uma promessa para Dorival Júnior e Thiago Carpini, antecessores de Luís Zubeldía, que não foi cumprida.


Nomes sondados e avaliados pelas duas comissões técnicas anteriores ou foram rejeitados, ou as negociações se mostraram complicadas (e caras) para o Tricolor.


Dorival queria Rikelme, do Cuiabá. Caro. Carpini aprovou Marlon, mas o jogador quis ficar no Cruzeiro. Abner, do Bétis, da Espanha, se machucou quando o negócio por empréstimo estava encaminhado. Para piorar, a Seleção Brasileira ficou de fora das Olimpíadas, motivação maior para os europeus procurarem o São Paulo.



Nomes como Felipinho, oferecido pelo Sport, foram rejeitados por Carpini, que continuou o plano de Dorival de transformar Michel Araujo na peça para jogar no lado esquerdo. É a solução temporária de Zubeldía, avisado da falta de confiança no jovem Patryck, agora a única peça do setor com a decisão de Welington de assinar pré-contrato com o Southampton, da Inglaterra. 


O Tricolor negocia desde abril com o veterano Alex Sandro. Livre no mercado após o fim de seu contrato com a Juventus, da Itália, o jogador de 33 anos continua sem avançar em sua tratativa com o Tricolor. Tem proposta milionária também de clube da Arábia Saudita e, apesar de certa pressão familiar para atuar no Morumbi, ainda não se decidiu.


A segunda posição tida como prioritária é a de volante. Buscar mais opções para o setor já era um diagnóstico feito por Dorival em janeiro, mas o assunto continuou em 'banho maria' interno. Até a contusão de Pablo Maia.


Com a necessidade da cria de Cotia de passar por cirurgia, o que vai lhe tirar dos gramados até o final do ano, bateu-se o martelo para a contratação de um substituto. Por mais que nomes ventilados, como Caíque, do Juventude, tenham sido descartados.


Nessa posição, em específico, o São Paulo se viu obrigado a contar com duas opções que estavam praticamente descartadas. Liziero e Méndez, que haviam sido emprestados a clubes europeus, não tiveram suas opções compra exercidas e serão reintegrados.


Por enquanto, a dupla é a única novidade do Tricolor neste primeiro dia de janela. Enquanto o são-paulino vê rivais esbanjarem compras e reforços, fica a torcida para que caras novas apareçam. 




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