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PARA TROCAR DE TRICOLOR: Grêmio faz consulta para ter James Rodríguez, mas salário pedido breca sonho

Colombiano em partida na Libertadores deste ano (Diego Lima/AFP)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Em vias de se livrar do contrato até o meio do ano que vem com o São Paulo, James Rodríguez recebeu durante este final de semana uma sondagem inusitada para continuar no futebol brasileiro. E até continuar em um clube tricolor.

O responsável por procurar o estafe do astro foi o Grêmio.

O clube gaúcho, que já havia tentado se meter nas negociações do São Paulo com Alex Sandro, questionou sobre a situação do colombiano com o rival do Morumbi esse havia interesse dele em se mudar para Porto Alegre (RS).

A resposta inicial até foi positiva, mas o ânimo gremista durou pouco. James pediu uma verdadeira bagatela para vestir a camisa do clube gaúcho, muito fora da realidade.

Faltou analisar melhor a situação, convenhamos, já que a pedida não fica muito longe do que o astro deveria receber mensalmente no Morumbi.

As informações vindas da imprensa gaúcha dão conta de que diante da pedida, o sonho gremista de ter James vai ser adiado.

É o segundo clube brasileiro (e tricolor) que tenta tirar James do São Paulo. No final do ano passado, o Fluminense também sondou a situação do colombiano. Mas além do salário, esbarrou na então vontade interna do clube do Morumbi em insistir com o jogador.

Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, a novela da passagem de James Rodríguez no São Paulo enfim ganhou novos capítulos nesta sexta-feira (26).

Após a informação vinda no último domingo (21) de que o jogador não se reapresentaria no Tricolor após a disputa da Copa América e quatro dias de reuniões entre a diretoria e o estafe do jogador, a sinalização vinda da Colômbia é de que o astro aceitou parcelar o montante a que o clube do Morumbi ainda tem que lhe pagar.

A coisa era um imbróglio. Isso porque James ainda tem a receber cerca de R$ 10 milhões do São Paulo pelas luvas na assinatura do contrato, no ano passado.

No início do ano, após o meia-atacante bater o pé e decidir ir embora, para depois voltar atrás diante da falta de interessados, ficou acertado que o Tricolor parcelaria o montante em prestações anuais, até como forma de minimizar o impacto financeiro. 

Tudo muito bem, tudo muito certo, mas James recuou no final de semana após se decidir novamente por deixar o São Paulo.

No entendimento do Tricolor, o acordo acertado verbalmente no primeiro trimestre continuava valendo, mas na primeira reunião para a rescisão o estafe avisou que ele queria a bolada à vista. Pior: ainda queria discutir o pagamento dos salários que teria direito até o final do vínculo, no meio do ano que vem. O plano de James era receber parte do dinheiro como acordo pela saída.

O São Paulo foi direto: o colombiano não receberá um centavo a mais de salário. Em contrapartida abre mão de qualquer direito sobre James e o deixa livre para assinar com quem quiser.

Essa parte ficou acertada na quinta-feira (25), supostamente por James ficar sabendo que as tratativas para seu futuro estão paradas à espera de uma definição de sua situação com o clube do Morumbi. Faltava o que de fato o Tricolor ainda devia ao jogador. E diante da pressão dos próprios agentes, o meia-atacante recuou da exigência inicial.

James deu mais um vacilo internamente, pois a expectativa do elenco e de funcionários é que ao menos fosse se despedir. Como não fez a menor questão, até amigos próximos, como Rafinha, se afastaram, minando de vez seu clima no clube.

Com a sinalização positiva pela manutenção do acordo de parcelamento das luvas devidas, a tendência é que a rescisão enfim saia. 

Há pressa dos empresários pelo fato de James ter recebido propostas de clubes europeus, mais precisamente da Turquia, Portugal e Espanha.

 


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