Não seria surpresa se o zagueiro Sabino, em alguma entrevista, falasse que o momento atual é um dos melhores atravessados na carreira.
Depois de deixar elogiado a derrota por 1 a 0 para o Atlético-MG na quarta-feira (28), no Morumbi, pela Copa do Brasil, naquela que foi a sua primeira experiência no considerado time principal do Tricolor (todas as outras vezes que foi titular, foi no chamado time reserva), o jogador acertou a renovação de seu contrato até o final de 2026.
A informação foi divulgada inicialmente pelo portal 'UOL' e confirmada ao AVANTE MEU TRICOLOR por fontes da alta cúpula do futebol são-paulino.
Garantir seu espaço em um dos principais clubes do cenário nacional, disputando Copa Libertadores e brigando nas principais competições do país parece um sonho para quem estava desempregado e contundido no começo do ano após rescindir o contrato com o Sport.
Internamente, Sabino é tratado "como um achado" pelos valores gastos e o que ele entregou em campo até aqui. Revelado pelo rival Santos, quando foi promovido aos profissionais justamente pelo atual coordenador técnico são-paulino Muricy Ramalho, o zagueiro teve uma passagem pelo Coritiba antes de chegar no Sport.
Até aqui, Sabino atuou em cinco partidas e foi relacionado para outras 35, das 44 que estava à disposição.
O camisa 35 chegou ao Morumbi em abril e assinou contrato de experiência de três meses. Aprovado por Luís Zubeldía, o jogador peitou seu estafe, que queria a prorrogação do vínculo até o final de 2025, e aceitou as condições do São Paulo para ficar até o final do ano.
O AMT apurou que as novas bases contratuais de Sabino manterão o esquema de produtividade. Ou seja, o jogador ganhará reajustes salariais de acordo com metas como jogos relacionados e gols marcados.
Mesmo com pouco tempo de Tricolor, Sabino confirmou as características que as torcidas de Coritiba e Sport afirmavam que ele tinha, de exercer liderança nata e não fugir da polêmica.
Em Pernambuco, por exemplo, ele defendeu publicamente o atacante Vágner Love ano passado, após o veterano jogador xingar a torcida, reclamando das constantes vaias recebidas nas partidas da equipe, que fez campanha medíocre na Série B e não conseguiu sequer lutar pelo acesso.
No São Paulo, ele foi flagrado pela emissora que transmitia a goleada sofrida para o Vasco reclamando de ir aquecer já que não entraria em campo. No clássico contra o Palmeiras, retrucou ofensas recebidas por um funcionário do rival no momento em que deixava o gramado.
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