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Auxiliar de Zubeldía bate recorde nada agradável de quase uma década em tropeço do São Paulo no Morumbi

Maxi Cuberas bateu seu próprio recorde no tempo tardio de alterações (Foto: Paulo Pinto/SPFC)

MARCIO MONTEIRO

O cronômetro já apontava 44 minutos do segundo tempo e o 0 a 0 seguia no placar. Enfim, a primeira alteração do São Paulo surgia no Morumbi, com Rodrigo Nestor entrando no lugar de Wellington Rato, o jogador que mais produziu pelo Tricolor no duelo de quartas de final da Copa do Brasil com o Atlético-MG.

Foi a única substituição de Maxi Cuberas, auxiliar de Zubeldía, pouco antes de ser consumada a derrota do Tricolor por 1 a 0 para o Galo, em jogada aérea já nos minutos finais do primeiro encontro das equipes nesta quarta-feira (29).

Como o argentino Luis Zubeldía mais uma vez cumpria suspensão por cartões, Cuberas comandou o Tricolor e atingiu recordes bastante incomuns.

Com somente uma alteração feita, ele igualou um feito que não ocorria há quase dez anos, em 2015, quando Muricy Ramalho trocou Hudson por Rodrigo Caio e o São Paulo terminou também apenas com uma substituição em duelo com a Ponte Preta.

Já nesta temporada 2024, os auxiliares de Zubeldía lideram a marca. Obviamente este jogo com o Atlético-MG foi o recorde, com a mexida aos 89 minutos, ultrapassando os 84 de quando Cuberas dirigiu o time contra o Bahia, e os 80 minutos que Carlos Gruezo demorou para substituir algum atleta na equipe contra o Bragantino.

O tema foi assunto principal na coletiva pós-jogo no Morumbi. Maxi Cuberas foi questionado porque demorou tanto para mexer e se a ausência de Zubeldía no banco influenciava nesta lentidão para decisões em campo.


"Sentimos que estávamos bem, que estávamos trabalhando muito no campo rival. Com algumas opções claras e outras que não chegamos a conectar, mas senti que estávamos fazendo um bom trabalho, por isso mantivemos (o time) a maior quantidade de tempo possível. Infelizmente, numa jogada parada ganharam a partida", disse o auxiliar técnico.

"Pode ser que, com o resultado agora, possa ter sido um erro. Considero que estávamos bem, que o Atlético estava em seu campo, geramos muitas situações de bolas paradas, de tiro livre e não pudemos completar. Basicamente, por isso não mexi", completou Maxi.

Cuberas ainda defendeu o suspenso Zubeldía e disse que as decisões, mesmo com o técnico, sempre são decididas em conjunto. Por isso sua ausência não interfere.

"Somos uma comissão técnica com vários integrantes. Nos conhecemos e trabalhamos há muitos anos juntos. Falamos bastante sobre o que pretendemos da equipe e, conjuntamente, tomamos decisões. Neste caso, tomo decisões com os demais companheiros da comissão", apontou Cuberas.

O revés em casa, que encerra uma invencibilidade de dez partidas em seus domínios e faz o São Paulo completar oito jogos sem vencer o rival mineiro, obriga o Tricolor a buscar a vitória para seguir vivo no sonho do bi da Copa do Brasil, seja pelo placar mínimo de um gol de diferença, que levará a decisão da vaga nos pênaltis, ou acima de dois tentos para ir à semifinal direto.

São Paulo e Atlético fazem o duelo de volta das quartas da Copa do Brasil somente no dia 12 de setembro (quinta-feira), após a Data Fifa, às 21h45 (de Brasília), na arena rival. O empate classificará os mandantes.

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