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O diretor de futebol do São Paulo, Carlos Belmonte, revelou nesta terça-feira (13) que o veterano Luiz Gustavo ficou animado com a proposta feita pelo clube de estender seu contrato por mais uma temporada e mostrou confiança para que haja o acerto.
Em entrevista ao portal 'UOL', Belmonte disse que a aposentadoria dos gramados não está descartada pelo camisa 16, que prometeu pensar com carinho na oferta.
"Um mês atrás eu chamei o Luiz na minha sala e falei que queremos renovar. Ele se mostrou muito feliz e disse que se for continuar jogando, pensa em renovar conosco, mas pediu para esperar porque ele não sabe se vai continuar ou não jogando. Mas temos o máximo interesse na permanência dele", disse.
A diretoria do São Paulo oficializou no fim do mês passado ao estafe de Luiz Gustavo uma proposta para estender o contrato do veterano volante de 37 anos por mais uma temporada.
Entre os motivos apontados para a decisão, além da aprovação do técnico Luís Zubeldía, que se declarou fã de seu experiente jogador, está a vitalidade de Luiz Gustavo.
Na atual fase sem os titulares Pablo Maia e Alisson, que se recuperam de cirurgia e devem voltar aos gramados apenas no ano que vem, o volante vem dando show de vitalidade: dos últimos 20 jogos, ficou de fora apenas dois, contra o Grêmio, quando cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo, e o último, ante o Atlético-GO, quando os titulares foram poupados.
Dessa sequência impressionante pela vitalidade do veterano, foi substituído apenas duas vezes, entrando outras três partidas vindo do banco de reservas.
E a passagem poderia ganhar outra conotação, afinal o volante ficou dez partidas ausente no primeiro trimestre após sofrer lesão no tendão de Aquiles da perna direita.
Mesmo assim, são 26 jogos na temporada (sendo 19 deles como titular, sendo substituído em apenas cinco e entrando do banco em outros sete), com três gols marcados.
Luiz Gustavo chegou ao Morumbi ainda no final do ano passado, após enfrentar seis meses parado repensando a carreira, com o fim do seu contrato com um time da Arábia Saudita.
A experiência no Tricolor é a primeira do jogador no Brasil. Natural de Pindamonhangaba (SP), saiu cedo para tentar a sorte na carreira na Alemanha, onde se tornou uma lenda.
O plano inicial do São Paulo era lhe dar um contrato de dois anos, mas o jogador recusou por receio. Isso porque por ter sido o titular na Seleção na Copa do Mundo de 2014, tinha medo de como seria sua recepção por ficar marcado na goleada sofrida por 7 a 1 para a Alemanha naquela semifinal.
O acerto com o Tricolor foi muito motivado pelo pai, botafoguense, mas fã de futebol, que ficou encantado com a torcida tricolor na campanha do título da última Copa do Brasil e viu o Morumbi como destino positivo por ter uma torcida que sempre incentiva e apoia.
Mesmo assim, o veterano decidiu assinar por apenas um ano, para ver como se comportaria nos campos nacionais. Completamente ambientado, a tendência é que aceite ficar mais um ano no clube tricolor.
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