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CHEIRINHO DE VINGANÇA? Técnico do Nacional revela motivo especial para vencer o São Paulo na Libertadores: “Me deve algo”

Lasarte durante a eliminação sofrida para o São Paulo na Sula 2012 (Foto: CLAUDIO SANTANA/AFP)


MARCIO MONTEIRO

Martín Lasarte é um treinador já bastante experiente, com quase 30 anos na função de técnico. O uruguaio assumiu no final do último mês de junho o cargo de comandante do Nacional, rival do São Paulo nas oitavas de final da Libertadores, substituindo o ídolo local Álvaro Recoba.

Entre seus maiores trabalhos estão outras duas passagens pelo Nacional, seleção chilena, Universidad de Chile e Universidad Católica. E foi quando dirigiu a Católica que acumulou péssimas lembranças contra o São Paulo. 

“Particularmente, o futebol me deve algo ao São Paulo, porque com a Universidad Católica disputamos dois anos consecutivos a Sul-Americana (2012 e 2013), fizemos jogos brilhantes, empatamos três jogos e perdemos por um gol o jogo onde jogamos melhor. Aliás, em uma dessas Copas, o São Paulo foi campeão (2012)”, disse Lasarte em entrevista à Rádio Uruguai 1050 AM.

Em 2012, o Tricolor eliminou os chilenos nas semifinais, após dois empates, de 1 a 1 fora de casa e 0 a 0 no Morumbi. Pelo regulamento da época, o gol marcado longe de casa era critério de desempate para classificação. Depois, o São Paulo venceria o Tigre para ser campeão da Sula.

E em 2013 o confronto se repetiu, mas nas oitavas de final. No jogo de ida, empate por 1 a 1 no Brasil, e na revanche disputada no Chile, o time de Lasarte perdeu por 4 a 3, em jogo que teve uma das maiores, se não, a maior, atuações de Rogério Ceni na carreira.


O treinador do Nacional, ainda invicto após cinco vitórias e dois empates até aqui, falou também sobre a diferença econômica entre os clubes de Uruguai e Brasil e ainda sobre os pontos que sua equipe precisa melhorar para o duelo diante do São Paulo.

“Nunca se sabe, as distâncias são grandes, mas são 180 minutos, não são quatro anos. E de repente conseguimos equilibrar e fazer um bom jogo aqui em casa, e depois ver o que temos que fazer no Brasil”.

“Temos que continuar melhorando e tentar igualar o ritmo do São Paulo. Também temos que tentar recuperar a bola perto de onde a perdemos e ser muito mais verticais no jogo, não no condicionamento da bola, mas recuperando e indo para o ataque, mas não com um chutão, mas sim na movimentação dos alas, meio-campistas e laterais em velocidade para pegar o adversário mal posicionado”, declarou Martín Lasarte. 

O técnico uruguaio vive bom momento no clube. Além da já citada invencibilidade em sete jogos até aqui, conquistou o título do Campeonato Uruguaio Intermediário (disputa entre o Apertura e o Clausura) ao vencer o arquirrival Peñarol nos pênaltis, no último dia 4 de agosto.

Como o Torneio Clausura só se inicia no próximo final de semana no Uruguai, o Nacional não se manteve sem ritmo de jogo e realizou um amistoso neste último sábado (10), onde venceu o Boston River por 3 a 0, em duelo que serviu para Lasarte testar alguns de seus reforços no time, como o zagueiro Coates. A equipe conta também com o atacante Galeano, paraguaio que teve passagem pelo São Paulo. 

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