@alexguariglia
O clássico do último domingo (18) ainda não acabou. Depois das idas e vindas do jogo, dos 12 minutos de acréscimo e da briga generalizada na sequência do apito final, a disputa agora é fora de campo. Isso porque o Palmeiras promete contestar a súmula de Raphael Claus e tomar providências sobre as denúncias feitas pelo São Paulo por conta de gritos homofóbicos no Allianz Parque.
Segundo o documento publicado pela arbitragem, a confusão pós-jogo foi causada pelos gandulas palmeirenses, que teriam provocado os atletas são-paulinos no banco de reservas. Versão essa que o Alviverde contesta, pois Claus teria ouvido apenas um lado da história.
Além disso, o clube entende que o árbitro deixou passar o soco que Sabino desferiu no historiador palmeirense, Fernando Galuppo, captado em câmera, assim como a troca de agressões entre Zé Rafael e Rodrigo Nestor, que foram expulsos.
Mas a contestação do Palmeiras não para por aí. Na versão de Raphael Claus, Anderson Barros, diretor de futebol alviverde, teria dito que o árbitro é tendencioso com a comissão técnica portuguesa. Acontece que o dirigente verde argumenta que falou que o homem de preto "estava agindo de forma tendenciosa".
O clube também afirma que João Martins, auxiliar de Abel Ferreira, teve suas falas distorcidas no momento de sua expulsão durante o clássico. Vale lembrar que o assistente precisou ser contido por outros membros do estafe alviverde na ida para o vestiário.
Por fim, em relação à denúncia são-paulina de gritos homofóbicos proferidos por parte da torcida que estava no estádio, o Palmeiras garante que irá atrás dos responsáveis e tomará as providências cabíveis. O empenho agora é no sentido de identificar aqueles que participaram dos cânticos.
Se o clássico ainda não acabou, imagine só que ainda há a possibilidade de termos mais dois embates entre os rivais neste ano, ambos pela Libertadores.
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