Com o acerto encaminhado entre Alex Sandro e Flamengo, após o time carioca oferecer R$ 1,8 milhão mensal de salário ao ex-selecionável, o desespero bateu à porta do São Paulo. E a decisão da diretoria para enfim contratar o sonhado lateral-esquerdo esperado desde o fim do ano passado foi aumentar a proposta oficial ao Napoli para destravar o negócio de Mário Rui.
O português de 33 anos quer jogar no Brasil, mas o Tricolor não conseguiu avançar durante a semana em nenhuma dos nós que precisava desatar.
O Napoli recusou a proposta de R$ 1,2 milhão enviada pelo clube do Morumbi. E uma nova oferta de cerca de R$ 3 milhões foi enviada neste sábado (24).
A pressa são-paulina se tornou justificável pelo fato de ter aparecido concorrência. Se Rui recusou a investida do Valladdolid, clube do ex-atacante Ronaldo na Espanha, duas equipes portuguesas procuraram seu estafe na última semana. Com uma oferta aos italianos melhor que a dos brasileiros.
Rui tem contrato até o meio de 2026. Mas o São Paulo oferece um vínculo de um ano e meio. Aceitou colocar cláusula de renovação por mais uma temporada com cumprimento de metas. E ouviu o sim.
O problema é que com a mudança de contrato, que inclui redução salarial, o Napoli não conseguiria fazer o chamado 'repasse', algo comum no país da bota.
O que isso significa? Que os clubes abrem mão de seus jogadores para outro, desde que o interessado arque com o restante do tempo de vínculo.
Trata-se de uma espécie de manobra usada pelos italianos para conseguir inscrever outros jogadores, principalmente de fora do país, no local, sem atrapalhar as rígidas normas adotadas para evitar a proliferação de atletas estrangeiros na primeira divisão local.
O Napoli até tentou rescindir o contrato de Rui, mas as partes não chegaram a um acordo pelo fato dos italianos recusarem a pagar algo ao lateral.
Rui queria negociar as condições e morder pelo menos algo com sua saída. Já que segundo sua alegação, teria seu salário reduzido atuando no São Paulo. Algo que não é visto como problema, importante dizer.
O plano do São Paulo e dos agentes de Rui era bater o martelo nesta tarde. Sem o alvará do Napoli, mais um adiamento. E o relógio corre. Patryck e sua lesão grave não tem previsão de volta. Só tem Welington no elenco para a posição. Com a janelas fechando no dia 2 de setembro e sem nenhuma outra opção concreta para uma posição tão carente, os cofres precisam ser abertos para que a transferência se complete.
1 Comentários
A diretoria do SPFC parece mendigo, quer de graça...essa época acabou.
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