Mal surgiram informações de que o ponta Erick estaria insatisfeito com a falta de oportunidade e o São Paulo conviveu durante a semana com sondagens feitas por seu jogador.
O AVANTE MEU TRICOLOR já revelou a maior delas. Foi do Bragantino, que procurou os dirigentes são-paulinos durante o último final de semana questionando se havia o interesse em formular um acordo de empréstimo do jogador até o final do ano com preço de compra em definitivo fixado.
Não foi a única. E na quarta-feira (31/7) talvez tenha aparecido a sondagem mais surpreendente de todas.
O rival Santos, por meio de emissários, questionou os dirigentes tricolores se era verdade o interesse em negociar Erick por empréstimo.
Poucas horas depois do contato caiçara, apareceu o Ceará, justamente o ex-clube do ponta, com uma oferta oficial para ter o camisa 33 também até o final do ano.
Em todos os casos, a resposta do São Paulo foi a mesma: não. Erick fica, até por um pedido expresso do técnico Luís Zubeldía.
O recado tricolor foi claro: quem quiser Erick, que formule uma proposta de compra em definitivo. E que os valores agradem. Senão, sequer haverá conversa.
Após a derrota por 1 a 0 sobre o Fortaleza, no último dia 27 de julho, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador precisou responder sobre a situação do camisa 33. E mostrou que não há grande empolgação pela sua utilização de maneira mais incisiva.
"Se ele joga menos minutos, é porque há outro jogador ali. Lucas e Rato tiveram minutos… claro que, com o decorrer da temporada, o Erick e outros jogadores vão ter minutos. Mas, basicamente, é porque, quando chegamos, o segundo atacante era o André (Silva), que foi bem… depois, o Lucas, cuja posição muitos disseram que era mais por dentro, e eu vi a melhor versão do Lucas pela direita, na faixa interna… o Rato vinha de uma fratura… por isso que os minutos do Erick foram adiados. Mas não tenho dúvidas de que ele vai ter minutos", explicou.
"O que acontece é que também há jogadores experientes, que são importantes para o São Paulo, e você quer que eles tenham sua melhor versão possível. Então, se o Erick não joga é porque outro jogador está jogando, que também é importante. Esta é a explicação, e não porque não gosto do Erick. É um jogador de que eu gosto. Eu já disse isso. Mas, nessa posição, temos o Lucas, o Rato… não é fácil contentar a todos. Você sempre espera a melhor versão de todos os jogadores, e é por isso que os coloca em campo", completou, mostrando que nem tudo está perdido para o ponta.
"De agora até dezembro, ainda falta muito tempo. Vai haver muitos jogos e muito desgaste. Hoje (sábado), ficou evidenciado que a equipe teve de rodar um pouco", apontou.
O ponta-direito chegou ao Tricolor no início do ano, de forma gratuita, após o fim de seu contrato com o Ceará, onde viveu relação de amor e ódio pela forma com que deixou o clube, chegando a pressionar para antecipar sua ida ao São Paulo e acabar afastado pelos dirigentes na reta final da Série B.
No São Paulo, contudo, a vida de Erick não foi tão fácil como se esperava. Entre contusões e preferências dos treinadores, se firmou como opção no banco de reservas para entrar no decorrer dos segundos tempos. Até aqui acumula 26 jogos, com dois gols marcados. Seu contrato vai até o final de 2026.
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