A novela Thiago Mendes deve viver seus últimos capítulos nas próximas horas. Isso porque os dirigentes do Al-Rayyan, do Catar, pediram uma nova reunião virtual com o São Paulo para esta quinta-feira (1) para definir de vez a situação.
O que mudou? Simples: o técnico Poya Asbarghi, sueco que assumiu o comando do Al-Rayyan no último dia 6 de julho e definiu que nenhum titular seria negociado, se cansou da situação.
Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR apurou, ele chamou Mendes para uma conversa privada e ouviu 'na lata' aquilo que já vinha sendo amplamente divulgado: o jogador quer defender o Tricolor.
Diante disso, entendeu que não há razões para se manter no grupo um jogador a contragosto. E pediu à diretoria catari que resolva a situação.
A pedido do empresário Marcelo Pitombeira, o São Paulo deu uma última cartada na última segunda-feira (29/7) para tentar, enfim, selar a contratação do volante de 32 anos, cujo contrato com o Al-Rayyan vai até o meio do ano que vem.
Em tom sóbrio, a diretoria tricolor enfatizou que chegou ao seu limite financeiro: não vai pagar mais de 3 milhões de euros (cerca de R$ 18,23 mi), parcelados, pela liberação.
Foi a quarta proposta que o clube do Morumbi enviou ao país árabe para tentar obter a liberação do jogador, que passou pelo Tricolor entre 2015 e 2017 e com quem tem um acordo verbal fechado de três anos.
Conforme o AVANTE MEU TRICOLOR revelou no início da semana passada, o clube catari queria liberar Mendes apenas no final do ano, alegando que só assim teria tempo de procurar um substituto à altura.
No Morumbi, um misto de sensações. Pelo lado do jogador, há a óbvia frustração. Mendes e sua família não esconderam a empolgação pela possibilidade de voltar ao Tricolor. Pelo clube, ainda resta um fio de esperança. Cada vez menor, é verdade.
Mendes era opção ao técnico Luís Zubeldía para substituir Pablo Maia, de fora dos gramados até o final do ano após passar por operação.
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