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Fantasma da ineficiência ofensiva no Uruguai segue vivo no São Paulo ante adversário que mais o anulou: o Palmeiras

Ferreirinha para na marcação no Uruguai: Tricolor falhou na frente (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

Em mais uma semana de decisões, onde se inicia no clássico com o Palmeiras neste domingo (17), fora de casa, pelo Campeonato Brasileiro, e tem quinta-feira (22) o duelo de volta das oitavas de final com o Nacional na Copa Libertadores, no Morumbi, a ordem no São Paulo é melhorar sua produção ofensiva.

Não poderia ser diferente. Contra os uruguaios no duelo de ida, semana passada, fora de casa, no empate sem gols, o São Paulo penou e não conseguiu uma finalização sequer ao alvo durante todo o jogo.

Não é pouco.

Segundo dados da consultoria Opta, em mais de 700 jogos disputados desde 2015, quando a medição começou, o jogo no Uruguai foi o 14º em que o clube do Morumbi não finalizou nem uma vez na meta adversária.

Para piorar, o adversário deste domingo traz más recordações sobre isso. Da lista, em três vezes o adversário que conseguiu anular o São Paulo ofensivamente por completo foi o rival verde.

A última delas, inclusive, é dolorida aos tricolores: a goleada sofrida por 5 a 0 para o time verde no ano passado, pelo Brasileirão, no mesmo palco de agora.

Para piorar o receio, a  maioria dessas partidas foi disputada como visitante, com as únicas exceções sendo empates sem gols com o Palmeiras, em 2019, e o Atlético-MG, em 2021.

O reflexo é instantâneo. O São Paulo é somente o décimo clube do Brasileirão que mais finaliza a gol: 269 vezes. Cem a menos que o líder do quesito, adivinhe, o Palmeiras. 

Um alento é a produtividade. Na média geral, o rival verde tem números muito menores que os do Tricolor. 

O clube do Morumbi errou 56,88% das finalizações. Ou seja, mandou 116 bolas ao alvo. O Palmeiras assusta. Erra 66,76% dos chutes. Mas tem número absoluto maior: acertou 123 finalizações.

 



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