Lateral com passagem em Cotia é vendido ao Milan, usará o número de Kaká e renderá lucro ao São Paulo

Lateral Emerson Royal teve passagem pelo São Paulo e vai para o Milan (Foto: Ryan Pierse/Getty Images)

Após faturar uma grana com a transferência de Gabriel Sara do futebol inglês para o Galatasaray, o São Paulo encherá um pouco mais seus cofres com outra transferência internacional.

O lateral-direito Emerson Royal, que passou pela base tricolor dos 12 aos 15 anos, se transferiu nesta sexta-feira (9) do inglês Tottenham ao gigante da Itália Milan. 

Em um contrato de cinco temporada, o Milan irá pagar cerca de 15 milhões de euros mais bônus por metas, que podem passar dos 20 mi, ao Tottenham pelo lateral brasileiro, que no clube italiano, usará o número de outro ex-são-paulino. 

Emerson será o novo camisa 22 do Milan. De acordo com comunicado emitido por Emerson Zulu, pai e empresário do jogador, o lateral já deixou a Inglaterra para assinar com os milaneses.

"O jogador Emerson Royal assinou um contrato com o Milan, da Itália, no valor de 15 milhões de euros mais bônus, totalizando mais de 20 milhões. Ele não participou do treino de hoje", informou o pronunciamento.

O lateral tem algumas convocações recentes para a Seleção Brasileira, a última delas em novembro de 2023, com Fernando Diniz. 

O São Paulo tem 1% de direito nos valores da negociação, devido ao mecanismo de solidariedade, já que Emerson passou por Cotia na juventude. O Tricolor receberá cerca de R$ 1 milhão pela negociação.

Em entrevista concedida em 2022 Emerson Royal relembrou sua passagem pelo Tricolor, que não acabou de maneira muito boa. 

“Fiquei dos 12 aos 15 anos. Joguei com o Igor Gomes, Luan, Helinho, Antony, com o Militão, que era uma categoria acima, Liziero, Brenner, Walce… Era uma boa geração. Lá que eu virei lateral, porque tinha chegado como volante. Mas aí, depois de três anos e meio, fui mandado embora. Meu pai foi me contar, eu estava jogando bola na rua. Ele chegou e disse: ‘O São Paulo ligou e te dispensou’. Assim. Curto e grosso. Eu falei: ‘Tá bom’. Voltei a jogar bola. A ficha só caiu em casa, aí eu chorei e minha mãe me abraçou, me consolou. Doeu muito“, disse Emerson à época.