ALEXANDRE GIESBRECHT
@jogosspfc
DO ANOTAÇÕES TRICOLORES
Nos comparativos com Luís Fabiano, em geral Calleri leva desvantagem.
Não que seus números são ruins, mas o do camisa 9 que defendeu o São Paulo entre 2001 e 2015 são excelentes.
Em um quesito específico, porém, o argentino se destaca: gols em Libertadores.
O desta quinta-feira (22), o segundo da vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, que classificou o Tricolor às quartas de final da Copa Libertadores, foi seu 13.º no principal torneio continental, deixando-o a um da liderança, que é dividida por Fabuloso e Rogério Ceni. Só que o atual camisa 9 obteve os seus em 18 jogos, dando uma média de 0,72 por partida, bem à frente da média de 0,58 do antecessor — e anos-luz a mais que a de 0,16 do ex-goleiro, que, bem, era goleiro e, mesmo assim, está no topo da lista.
Da mesma maneira, Calleri ainda está distante de Pedro Rocha na lista de artilheiros estrangeiros na história do Tricolor (faltam 44), mas, quando essa lista é resumida a partidas no Morumbi, o centroavante se aproxima muito: com apenas mais um, ele chegará a 46 e se igualará ao lendário uruguaio, e isso disputando bem menos partidas na casa são-paulina (162 a 95).
O camisa 9 também está perto de se tornar o principal goleador do clube em torneios internacionais. Além de seus 13 gols nas duas edições de Libertadores de que participou, ele soma outros três nas duas Sul-Americanas de que participou, o que o deixa na quarta colocação, cinco atrás do líder Luís Fabiano (Rogério Ceni, com dezoito, e Palhinha, com 17, completam o pódio).
Por fim, o atacante ainda se colocou no top 15 dos jogadores da história do São Paulo com mais gols em jogos eliminatórios: foi seu 11.º, juntando-se a Careca e ao meia Adriano, que defendeu o clube na virada do século. No elenco atual, Luciano lidera essa estatística, com 19 tentos
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