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Perto de quebrar recordes e entrar na história do São Paulo, Rafael inicia conversas para prorrogar contrato

Goleiro durante partida do atual Campeonato Brasileiro (Miguel Schincariol/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

ALEXANDRE GIESBRECHT
@jogosspfc
DO ANOTAÇÕES TRICOLORES

Com 98 jogos no currículo, Rafael não só está a dois de chegar ao seu centésimo com a camisa do São Paulo, como também já figura entre os top 15 da história do clube em número de partidas. 

Entrando em campo mais dez vezes, ele já subirá uma posição, igualando-se a Mário, que defendeu o Tricolor entre 1948 e 1952. Para galgar ainda mais degraus nessa lista, o camisa 23 precisará de tempo, e já há negociações para que isso aconteça. 

Seu vínculo com o clube vai até o fim do ano que vem, com opção de renovação por mais uma temporada. O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que as duas partes já teriam iniciado conversas para uma extensão, seja acionando a cláusula ou com um prazo final ainda mais longínquo a ser acertado. 

Não há pressa no momento, mas existe a expectativa de que avanços sejam registrados no segundo semestre. Rafael tem alguns números relevantes no São Paulo, sendo o quarto goleiro com a melhor média de gols sofridos: foram 79 em 98 jogos, o que corresponde a 0,81 por partida, atrás apenas de Toinho (0,66), Sérgio Valentim (0,76) e Gilmar (0,79). 

Isso se deve em grande parte aos 32 jogos sem ser vazado na temporada passada, um feito que só tinha acontecido cinco outras vezes na história tricolor. 

Neste ano, já foram 14, o que dificulta a busca por repetir a marca, já que faltam no máximo 31 partidas no ano. 

Outra marca, no entanto, está ao alcance: a qualquer momento que entrar em campo em setembro, ele se tornará o terceiro goleiro mais velho a jogar pelo time, superando Bosco, que tinha 35 anos e 67 dias em seu último compromisso pelo Tricolor, em janeiro de 2010. Essa é a idade que Rafael terá em 29 de agosto. 

Em 2025, ele poderá ainda alcançar Sidão (35 anos e 315 dias) e, se estender seu contrato, ainda terá na mira José Poy (36 anos e 249 dias). Só o recordista Rogério Ceni (42 anos e 279 dias) parece quase inalcançável. 

Um recorde, porém, ele chegou perto de estabelecer, mas não conseguiu: o de ser o goleiro mais velho a estrear com a camisa são-paulina. 

Ao atuar contra o Ituano, em janeiro do ano passado, Rafael tinha 33 anos e 206 dias, o que é basicamente meio ano a menos que os 34 anos e 26 dias que Sidão tinha quando estreou no São Paulo, em janeiro de 2017. 

Assim, o atual camisa 23 ficou com o segundo lugar e não tem mais como subir na lista. Não que ele esteja preocupado com isso, claro. Afinal, os inéditos títulos da Copa do Brasil e da Supercopa mais do que compensam essa nota de rodapé da história.
 



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