Luciano teve atuação muito apagada na derrota do São Paulo (Foto: Rubens Chiri/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
A eterna discussão ganha mais um capítulo: Luciano rende como armador centralizado do São Paulo? Para a comissão de Luis Zubeldía, sim, mas para boa parte da torcida tricolor, ele deve ir para o banco de reservas, com Lucas assumindo a posição.
Na noite desta quarta-feira (28) diante do Atlético-MG, mais um jogo muito fraco do camisa 10 tricolor. É inegável que na função de artilheiro, próximo do gol, ou até mesmo entrando para incendiar a partida no 2º tempo, Luciano é produtivo.
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Não à toa, é o maior goleador da equipe na temporada. É um dos melhores chutadores do time. Mas acaba prejudicando o Tricolor por dois motivos: não produz nada como meia central e ainda tira o lugar onde Lucas mais rende em campo.
Os números de Luciano foram terríveis no Morumbi. Em 90 minutos em campo, teve apenas 36 ações com a bola e apenas um chute prensado em direção ao gol, para fora. Tentou três dribles sem sucesso, perdeu oito posses e ganhou apenas dois dos oito duelo pelo chão que disputou.
Não conseguiu ser o meia criativo que nunca foi mais uma vez, nem se aproximar da área para fazer o que sabe de melhor, ir às redes. Para completar, ainda escorregou no lance que originou falta e gol do Galo.
E não foi substituído na partida, com o São Paulo sofrendo para encontrar seu gol, que não saiu. Aliás, Maxi Cuberas, que estava no posto de treinador com a suspensão de Zubeldía, fez apenas uma alteração, já nos acréscimos, colocando Nestor na vaga de Rato, o melhor do Tricolor.
É um dos grandes pontos de discussão da torcida. Muitos não aguentam mais a falta de efetividade de Luciano jogando mais longe do gol, e outros acham que a estrela do camisa 10 não pode ser tirada de campo.
O certo é que se o São Paulo quiser seguir vivo nas grandes competições nesta reta final de ano, irá ter que encontrar melhores soluções que tirem tudo que cada peça de ataque pode render.
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