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MARCIO MONTEIRO
O goleiro Rafael é um dos grandes líderes do São Paulo. Não apenas dentro de campo, onde já se consolidou debaixo das traves com segurança e muitas defesas milagrosas, mas também nos vestiários, quando assume papel de motivador aos seus companheiros antes dos jogos.
É o titular absoluto de Luis Zubeldía, técnico que chama a atenção à beira do campo com seu jeito enérgico e agitado durante os jogos. Rafael, no entanto, diz que o argentino é bem diferente fora dos gramados.
“Zubeldía parece muito agitado dentro de campo nos dias de jogos porque vive muito isso, mas no dia a dia ele é muito gente boa, mais tranquilo, acessível. Gosta de conversar com todos, cumprimenta todos, sabe o que está acontecendo, ele conversa, se aproxima. Temos um acesso muito grande, não só com ele, mas com toda a comissão”, falou o goleiro ao UOL Esporte.
“Temos um ambiente muito bom de trabalho e todos os dias estamos conversando sobre uma coisa ou outra. É muito bom lidar com ele. Ele dá valor a todos os jogadores e tem sido um privilégio muito grande trabalhar com um profissional tão grande como ele”, completou o paredão tricolor.
Após anos amargando o banco de reservas de Cruzeiro e Atlético-MG, Rafael chegou para assumir definitivamente o difícil posto de titular do São Paulo.
"Eu acho que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar que eu estaria vivendo algo tão mágico igual eu vivo hoje. Eu sou muito grato à diretoria, que sempre confiou no meu trabalho, à comissão técnica, aos jogadores. Eu sou muito feliz aqui no São Paulo e sou muito grato por esse um ano e meio, quase 100 jogos”.
"Eu me sinto um privilegiado de poder vestir a camisa que Waldir Peres, Zetti e Rogério Ceni vestiram e que usaram por tanto tempo. Para mim é um privilégio muito grande. É claro que a responsabilidade é enorme, porque são goleiros que fizeram história no futebol e é difícil de imaginar conquistando o que eles conquistaram. Ao mesmo tempo, essa responsabilidade também é boa, porque faz com que eu me dedique cada dia mais, melhore a cada dia, para que a cada dia eu possa entregar um trabalho melhor para o torcedor, que está acostumado com grandes goleiros, grandes jogos e grandes defesas", afirmou o arqueiro.
Com contrato até dezembro de 2025, mas já negociando uma renovação, Rafael diz que se depender dele, fica até aposentar a luvas no futebol.
"Para mim, ficar até o fim da minha carreira seria uma questão de muita honra, um privilégio muito grande. Vamos trabalhar para isso (risos)", declarou o goleiro do São Paulo.
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