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Sabino e Nestor são denunciados no STJD após brigas em São Paulo x Palmeiras e podem ter punições longas; rival deve perder mando

Rodrigo nestor foi um dos denunciados após confusão no clássico (Foto: Ricardo Moreira/Getty Images)

MARCIO MONTEIRO

Envolvidos e flagrados na grande confusão após o clássico entre São Paulo e Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro, os tricolores Sabino e Rodrigo Nestor foram denunciados pela procuradoria do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva).

O duelo, que já foi agitado dentro de campo, seguiu quente com o apito final, quando gandulas do time da casa provocaram os são-paulinos, gerando grande confusão e briga entre os dois clubes.

Na entrada do túnel rumo aos vestiários da arena palmeirense, o zagueiro Sabino ouviu provocações do historiador do rival, Fernando Galuppo, e não deixou por menos, desferindo um soco contra o funcionário alviverde.

Outro que será julgado por briga no embate é o meia Rodrigo Nestor, que foi agarrado pelo pescoço por Zé Rafael e também revidou com um soco contra o adversário, já no túnel de acesso aos vestiários. 

Sabino e Nestor foram enquadrados no artigo 254-A, que fala em “praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente”. A pena pode variar de quatro a doze jogos de suspensão.


LISTA LONGA DE PALMEIRENSES DENUNCIADOS

Do lado verde, muitas denúncias também a serem julgadas pelo STJD. Durante o jogo, o auxiliar técnico João Martins foi expulso pelo árbitro Raphael Claus ao dizer que sua arbitragem era uma vergonha. O diretor de futebol Anderson Barros também acusou o juiz do clássico. Ambos podem ser penalizados com multa, de R$ 100 a R$ 100 mil, e suspensão de uma a seis partidas, provas ou equivalentes.

O meia Zé Rafael entra na mesma acusação de Sabino e Nestor, e também pode levar de quatro a doze jogos de suspensão.

Para finalizar, o próprio Palmeiras foi enquadrado por gritos homofóbicos de parte de sua torcida no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência.

O clube pode ser penalizado com multa de R$ 20 mil e condenação da equipe à perda de um mando de campo. 

São Paulo e Palmeiras ainda foram enquadrados no artigo 257, que é participar de rixa, conflito ou tumulto, durante a partida. A pena pode chegar até R$ 20 mil. 

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