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São Paulo denuncia homofobia de torcida do Palmeiras junto à CBF: "Bicha morta"; rival diz que tomará providências

Torcida do Palmeiras fez mais uma vergonha no clássico (Foto: Ricardo Moreira/Getty Images)


MARCIO MONTEIRO

Além de todas as polêmicas que envolveram o clássico entre São Paulo e Palmeiras neste domingo (18), mais um fato grave que aconteceu no estádio da Pompeia não passou em branco pelo Tricolor.

O clube do Morumbi enviou nesta segunda-feira (18) um ofício à CBF para denunciar cantos homofóbicos da torcida do Palmeiras durante o duelo pelo Brasileirão.

Em um dos vídeos de posse do São Paulo, parte da torcida palmeirense entoa o canto "vai para cima delas". Os dizeres, no entanto, não foram aderidos por todo o estádio. O árbitro Raphael Claus não relatou o ocorrido na súmula e nem paralisou o clássico.

Em outra situação ainda mais grave, enquanto o lateral são-paulino Patryck assustava em campo com uma séria lesão na cabeça no segundo tempo, um torcedor palmeirense gritou: “Morreu, mais uma bicha morta”, registrou um dos vídeos que o Tricolor inclui na denúncia. 


Os atos homofóbicos dos palmeirenses são enquadrados no artigo 243 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que proíbe “praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Em 2023, o Corinthians foi punido com uma partida com portões fechados por cantos homofóbicos de sua torcida em jogo também contra o São Paulo. Os atos foram notados, e o árbitro Bruno Arleu de Araújo chegou a paralisar a partida por quatro minutos e relatou o ocorrido na súmula.

E no início da noite desta segunda, o Palmeiras se manifestou em suas redes sociais sobre os fatos ocorridos em seu estádio. Em nota, o clube repudia a situação e diz que “tomará providências”

“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia toda e qualquer forma de discriminação e tomará as providências cabíveis para identificar, responsabilizar e punir indivíduos e grupos que se manifestaram de forma homofóbica no clássico realizado ontem no Allianz Parque. Nascemos das diferenças, lutamos contra a intolerância para seguir existindo e não aceitamos condutas preconceituosas em nossa casa”, informou o clube alviverde.

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