O São Paulo definiu nesta quarta-feira (14) a liberação do meia-atacante Palmberg para defender o Real Múrcia, da terceira divisão espanhola.
Tal como aconteceu no início do ano com outras duas promessas de Cotia, os atacantes Talles Wander e Maioli, o jovem de 21 anos não foi necessariamente vendido. Acaba cedido aos europeus em troca da manutenção de uma parte dos direitos federativos, ainda não revelada.
Com pinta de grande promessa, Palmberg foi capitão do time sub-20 que disputou a Copa São Paulo de juniores no início do ano. Ele disputou 413 minutos ao longo de seis jogos naquela campanha, marcando dois gols.
O AVANTE MEU TRICOLOR apurou que na ocasião o técnico Dorival Júnior não o via pronto para atuar nos profissionais e por isso pediu que o emprestassem para que ganhasse rodagem.
O problema é que o contrato de Palmberg ia até o final do ano apenas. E um repasse do jogador dependeria da renovação de contrato. Negociações ocorreram, mas dependeriam da utilização do jogador no time principal. E assim passou Thiago Carpini e agora com Luís Zubeldía, que não aprovaram o meia.
Sem mais idade para atuar na base, Palmberg vinha treinando em Cotia, com algumas aparições na Barra Funda para preencher elenco, mas sem grande expectativas.
Segundo levantamento do parceiro Alexandre Giesbrecht, do ANOTAÇÕES TRICOLORES (conheça o trabalho clicando aqui), no ano passado o meia fez 18 jogos na base, sendo 16 como titular, por um total de 1.319 minutos, marcando um gol. Palmberg fez uma única partida pelo time principal, ao entrar nos minutos finais da vitória sobre o Ayacucho, do Peru, na Copa Sul-Americana de 2022, quando uma maioria de garotos foi escalada, pois o time já tinha garantido o primeiro lugar de seu grupo.
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