O árbitro Raphael Claus (SP) confirmou na súmula da derrota do São Paulo para o Palmeiras, no domingo (18), pelo Campeonato Brasileiro, que o meia Nestor foi mais um expulso do Tricolor.
O camisa 11 acabou penalizado por se envolver em uma briga direta com o volante rival Zé Rafael na treta generalizada após o término da partida.
Segundo Claus, foi o VAR quem 'caguetou' Nestor,
"Após o termino da partida e antes de deixar o campo de jogo, o VAR me sugeriu a revisão de um confronto entre dois jogadores no túnel de acesso aos vestiários, ao revisar constatei uma conduta violenta do jogador Nº08, Sr. José Rafael Vivian da equipe do SE Palmeiras, agarrando o pescoço do Sr. Rodrigo Nestor Bertalia Nº11 da equipe do São Paulo FC. com uso de força excessiva que revidou com um soco no rosto do seu adversário citado acima. Informo que ambos expulsos não receberam o cartão vermelho. Devido ao fato de se dirigirem aos seus respectivos vestiários de forma imediata após o conflito", relatou.
Com isso, o São Paulo terminou o clássico com dois expulsos. O outro Luciano, punido com dois cartões amarelos durante o jogo rolando com bola. E a estatística contrária o Tricolor aumenta. Desde 2013 foram 13 expulsões de jogadores em partidas contra o Palmeiras. Todos do lado são-paulino.
A dupla tricolor não deverá ser a única a ser punida. As confusões após o clássico serão analisadas.
A procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) divulgou nota logo após o fim do clássico em São Paulo dizendo que irá analisar a súmula e as imagens da partida para possíveis punições.
“A Procuradoria-Geral de Justiça Desportiva já está ciente dos fatos ocorridos na partida entre Palmeiras e São Paulo e adotará as medidas cabíveis na seara da persecução disciplinar, com base na súmula da partida e nas provas audiovisuais", informou Paulo Dantas, procurador-geral do STJD.
Os jogadores envolvidos na pancadaria podem ser denunciados por agressão física e receber punições segundo o artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
A pena diz que o jogador pode ter uma ‘suspensão de quatro a doze partidas, provas ou equivalentes, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, médico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de trinta a cento e oitenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código’.
Assim, se denunciado e provado algum ato de agressão, jogadores de São Paulo e Palmeiras podem receber punição de quatro a doze partidas fora de ação.
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