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Após escalar reservas, Zubeldía admite 'olhar especial', mas descarta priorizar Libertadores e diz pensar 'jogo a jogo'

Treinador vibra com André Silva após gol deste domingo (Rubens Chiri/SPFC)

RAFAEL EMILIANO
@rafaelemilianoo

O técnico Luís Zubeldía não procurou palavras para explicar os motivos que o levaram a escalar um time reserva neste domingo (11), na vitória sobre o Atlético-GO no Morumbi pelo Campeonato Brasileiro.

Em sua entrevista coletiva após a partida, o treinador deixou claro que as atenções principais no Tricolor neste momento estão voltadas para quinta-feira (15), no duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores contra o Nacional, no Uruguai. 

Mas trata-se de prioridade?

Não para Zubeldía, que usa o discurso do passo a passo para explicar como toma a decisão de escalar o time. 


"Nós temos que ir dando passos importantes em cada uma das competições. Se eu te disser que uma é mais importante do que a outra, creio que estaria dando as costas à história do clube. Sabemos que a Libertadores sempre é o grande torneio para todos os times da América do Sul. Como a Champions na Europa. Mas dizer que uma é mais importante que outra, não tem sentido. Estamos em agosto, nas três frentes. Estamos a ponto de começar a desatar um nó que vamos ver como se resolve. Tratamos de encarar cada um dos torneios com a maior energia possível. Daí, a explicação porque rodei os 11 jogadores, era preciso energia, entusiasmo, não pensar no Uruguai", apontou.

Até pelas constantes 'mudanças de chave' que agosto exige, Zubeldía tratou de cortar assuntos sobre quinta. E centrou suas palavras sobre a importante vitória deste domingo, que coloca o Tricolor a cinco pontos do líder Botafogo.

"É difícil executar quando se pensa em duas coisas ao mesmo tempo. Hoje, era espírito competitivo, que era fundamental ganhar como mandante. Se se sai bem, você avança nas duas frentes. Alguns jogadores estão mostrando em ação que são importantes. Disse que confiava neles. Não só pelo que vem, mas pelo que passou, alguns jogadores não notavam o cansaço, mas tem cansaço mental que eles não se dão conta. É preciso ver a postura dos demais se não saíssem bem as coisas. Corremos risco, mas confiamos no grupo e no estafe, que também me orientou", disse.

"Esse time praticamente armamos duas semanas atrás, dez dias, com os treinos, não falava que era um time que poderia escalar, vou buscando associações. O mais importante é que treinem, que todos saibam que jogando muitos minutos, poucos ou nada, são importantes. Quem é que sabe o quanto esses três pontos vão ajudar. Agora, é uma vitória e nada mais, sem exageros, mas é preciso exaltá-lo. Não é fácil que os 11 compitam assim e ganhem merecidamente, com esforço, ordem tática, claro que com erros, mas simplesmente merecendo ganhar. Triunfo do elenco, do estafe, todos são importantes, da diretoria, que arma o elenco. De todos que vieram torcer mesmo sendo dia dos pais. Isso é o que tenho a dizer, agora é preparar para a Libertadores", concluiu.

 


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