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CELULAR VERDE: Torcedor processa o São Paulo e diz ter sido agredido após ser confundido com palmeirense

Torcedor vestido com camisa cinza diz ter sido confundido (Foto: Reprodução/YouTube)

MARCIO MONTEIRO E RAFAEL EMILIANO

Um torcedor processou o São Paulo na Justiça pedindo R$ 50 mil por alegar ter sido agredido por torcedores tricolores na arquibancada do Morumbi durante clássico contra o Palmeiras, em 29 de abril, pelo Campeonato Brasileiro (assista no vídeo abaixo). O autor da ação diz ser são-paulino, mas que acabou sendo confundido pelo público presente no setor, que o julgou como palmeirense.

A informação foi divulgada pelo UOL e confirmada pelo AVANTE MEU TRICOLOR.

Na ação, o homem afirma que foi ao estádio sem uniforme do São Paulo por conta do preço alto da camisa e por rejeitar comprar uniforme pirata. Ele acredita que foi visto como um “infiltrado” por conta da capa do seu celular ser verde, cor do Palmeiras.

Segundo ele, o São Paulo não deu qualquer suporte após o ocorrido. Confira trecho da petição feita pela representação jurídica do torcedor.

No término do final do primeiro tempo, por volta das 20h40min, o Autor começou a ser hostilizado, recebendo diversos socos e pontapés, além de empurrões que o lançou a cair por diversos lances de escadas.

Desta forma, sem ao menos de lhe darem chance de explicar que era torcedor do mesmo time dos demais, começaram uma verdadeira sessão de linchamento em desfavor do Autor, o que poderia ter levado a óbito.

Tais fatos lamentáveis de violência ocorreram dentro do estádio do clube réu, conforme comprovado pelo boletim de ocorrência anexo e pelas notícias e vídeos veiculados em diversos sites de notícias.

Cumpre ressaltar que o Autor não recebeu nenhum apoio do clube réu, muito menos atendimento médico após ter sido agredido, sendo tratado com total descaso e, inclusive, sofrendo violência policial, cujo fato também será apurado pela autoridade policial competente”, diz o jurídico do torcedor.

A defesa do São Paulo contesta a versão do autor. O clube do Morumbi informa que os procedimentos de atendimento foram realizados de forma efetiva, que o ocorrido foi um “caso isolado”.

Ao revés do alegado pelo Autor na inicial – de que não teria recebido ‘nenhum apoio do clube réu, muito menos atendimento médico após ter sido agredido’ – Ele foi devidamente atendido pelos profissionais do Clube na enfermaria, tendo inclusive saído do Estádio do Morumbi com o braço enfaixado”.

Levam à conclusão de que o evento foi isolado, que o protocolo de segurança do SPFC e as medidas a dotadas deram conta de cessar a violência, garantir a segurança dos torcedores presentes e atender às demandas do Autor, de modo que o pleito indenizatório na espécie é incabível”, informou a defesa do São Paulo.

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