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DESABAFO DO PROFE: Zubeldía detona arbitragem após derrota do São Paulo, se diz marcado e fala em "autoritarismo"

Argentino não economizou no tom após revés tricolor no Maracanã (Wagner Meier/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO

O tom do técnico Luís Zubeldía após a derrota do São Paulo para o Fluminense neste domingo (1), no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro, não poderia ser outro senão o de indignação.

Em sua entrevista coletiva após a partida, o comandante argentino voltou a subir o tom contra a arbitragem, disse que já se sente perseguido pelos juízes e falou que existe um tom de "autoritarismo" dos homens do apito.

"Eu não protesto mais. Não vou. Estou marcado. Já disse. Lamentavelmente não posso ajudar meus jogadores nesse sentido. Concordo 100% com o Rafinha. Ele protesta, por mais que seja o capitão, e depois me custa uma mudança (Ferraresi entrou no lugar dele). Não é só o amarelo. Se deixo mais meio tempo, o expulsam. Não é só o equívoco do árbitro, que está claro que é um equívoco. Ele te condiciona com um amarelo para o capitão. Se o Rafinha não pode falar, quem pode falar? Ninguém pode falar. Há um autoritarismo dos árbitros", disse Zubeldía.

O treinador se refere ao cartão amarelo dado por reclamação pelo árbitro mineiro Paulo Cezar Zanovelli da Silva ao veterano lateral-direito, que usava a tarja de capitão, contrariando a recente orientação de que somente os capitães devem falar com os árbitros em campo.

"Viram os que fizeram os do Internacional, que trocaram a faixa de capitão para falar com o árbitro? Eu não vi isso em nenhuma parte do mundo e entendo por que fizeram isso. Porque cada capitão era advertido. Aqui não respeitam nome, trajetória, contexto... Não respeitam nada. Que não respeitem a mim, que sou estrangeiro, treinador, tudo bem. Mas que não respeitam o Lucas, o Rafinha, os capitães das outras equipes... Isso deveria ser revisto. Devem ter mais humildade", completou o argentino.

A bronca de Rafinha e Zubeldía com Zanovelli se refere ao primeiro gol carioca no confronto. 

O lance capital aconteceu aos 30 minutos do segundo tempo, quando Kauã Elias recebeu passe de calcanhar de Ganso e chutou no ângulo de Rafael.

Até aí, nada de anormal a não ser a defesa são-paulina, completamente vendida na jogada.

O problema foi na origem. A bola ficou com o camisa 10 do time carioca após Thiago Silva supostamente cometer falta em Calleri no meio-campo em jogada de contra-ataque na qual sairia livre na frente da meta dos mandantes.

O VAR chegou a chamar Zanovelli para rever o lance, mas o mineiro manteve o gol. 

Ainda de acordo com Zubeldía, Silva ainda colocou a mão na bola após o lance e o fato foi ignorado pela arbitragem.

"O capitão deveria falar porque havia confusão. Se o árbitro não apita como vai permitir que o Thiago toque com a mão. Depois voltou a ver as imagens. Se dá vantagem, dá de costas para as jogadas e Thiago coloca a mão. Foi ver ao VAR e não sei o que falta. Não apitou. Como cobrou a falta se estava de costas?", destacou.



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