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"É copa, se sofre e é assim": Zubeldía sacramenta empate com Botafogo e dá aula de Libertadores

Argentino tratou de defender atuação do Tricolor no Rio (Mauro Pimentel/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO

O técnico Luis Zubeldía tratou de afastar qualquer desconfiança e elogiar a postura do São Paulo após o empate sem gols com o Botafogo na noite desta quarta-feira (18), no jogo de ida das quartas de final da Copa Libertadores, fora de casa.

Na sua entrevista coletiva, o argentino deu aula de como se jogar a competição continental. E acalmou os corações tricolores com o bombardeio dos mandantes no jogo.

"Tivemos dificuldades de reter a bola por conta da pressão deles. Essa adaptação veio mais no segundo tempo. Os jogadores deles podem driblar e criam jogadas individuais. É Copa, se sofre e é assim. Tivemos compromisso, sofremos. Felicito a equipe pelo o que fizeram. No segundo tempo, estivemos melhor ordenados, depois melhoramos no jogo", destacou.

Apesar do visível ferrolho em campo, Zubeldía elogiou a disposição tática e viu um São Paulo até bem produtivo no jogo na comparação com os últimos jogos.

"Quanto à criação de gols, melhoramos. Contra o Nacional não criamos nada. Ganhamos do Talleres, empatamos com o Nacional em uma partida difícil. A diferença é que nesses jogos tivemos mais a bola, mas não tivemos chances. Hoje, no segundo tempo, tivemos uma chance clara. Sabia que corrigindo algumas coisas melhoraríamos no segundo tempo", disse.

Sobre a maior surpresa do jogo, a repetição do sistema usado contra o Cruzeiro, com uma linha de cinco atrás, três zagueiros e dois volantes mais presos à frente, Zubeldía explicou suas intenções.

"Nós sabíamos que, se não poderíamos reter a bola, com os três zagueiros e fazer dois contra um por dentro, encontrando Willian ou Lucas, teríamos dificuldades. Apesar das situações de gol no primeiro tempo, defendemos bem. Isso é Copa Libertadores. Eles foram melhores no primeiro tempo, mas para mim se trata de correr bem o campo e cuidar da bola. Como não tivemos a bola, tivemos de correr", apontou.

O argentino ainda ironizou quando perguntado sobre o fato de ter deixado Luciano no banco (o camisa 10 entrou no decorrer do segundo tempo). E ressaltou que ninguém tem vaga garantida no time.

"O que você quer que eu fale? (risos) O que você quer escutar (risos)? Você tem medo dele? Se você me pergunta é porque tem temor dele. Luciano é boa gente, bom profissional. Tem a sua personalidade, mas não será nem a primeira e nem a segunda vez que vai jogar. É um jogador muito importante. É muito boa gente, vai jogar", completou.



 

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