Rafinha foi protagonista de treta no fim da partida (Foto: Alexandre Schneider/Getty Images) |
MARCIO MONTEIRO
O dia é triste, arrastado, com a eliminação na Libertadores martelando a cabeça do torcedor do São Paulo. E ainda temos que ouvir alguns fatos que explicam essa queda para o Botafogo em pleno Morumbi na noite desta quarta-feira (25).
Já aos 45 minutos do segundo tempo, quando o São Paulo ainda tinha um respiro de buscar a vitória no tempo normal, aconteceu uma confusão à beira do gramado que era tudo que o time carioca queria.
Em cobrança de lateral do Bota, Marçal iria cobrar e recebeu um leve abraço de Zubeldía. Rafinha, já no banco, chegou gritando na orelha do adversário e a confusão se instalou.
O saldo final foi um bom tempo desperdiçado e expulsões para Rafinha e Gatito, do Botafogo, enquanto Marçal saiu com cartão amarelo. E o jogador explicou o lance, cutucando o lateral são-paulino.
"Em momento nenhum a gente buscou confusão. O Rafinha estava na beira do campo, foi ele quem estava fazendo confusão e foi ele quem ganhou esse tempo para nós. O São Paulo estava em um momento bom, tinha acabado de fazer o gol", afirmou Marçal na zona mista do Morumbi.
"O treinador me deu um empurrão para cobrar o lateral logo, fui falar com ele na moral, foi tranquilo. O Rafinha ficou buzinando, a gente entrou em uma discussão. Foi bom, foi positivo para a gente. Foi bom para o Rafinha perceber que ele tomou o cartão vermelho e ainda atrapalhou o time dele do lado de fora", concluiu o botafoguense.
Já o goleiro tricolor Rafael foi em caminho contrário e disse que o Botafogo estava buscando este momento de confusão para esfriar o duelo pelas quartas de final.
“Eu acho que eles procuraram o tempo inteiro essa briga, essa confusão, para que o jogo tivesse essa pausa. Mas é um jogo onde os nervos estão a flor da pele", comentou o arqueiro.
Eliminado das copas Libertadores e do Brasil, o São Paulo foca agora somente no Campeonato Brasileiro, onde tem clássico com o Corinthians neste domingo (29), em duelo que será realizado em Brasília.
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