Rafael repõe a bola no jogo: goleiro foi acusado de cera por adversário (Foto: Rubens Chiri/SPFC) |
MARCIO MONTEIRO
O Botafogo parece não ter se conformado em ter empatado o primeiro jogo das quartas de final da Libertadores por 0 a 0 com o São Paulo.
Na entrevista coletiva após o empate, Artur Jorge, técnico do Botafogo, se disse frustrado e reclamou da postura do São Paulo, que colocou ‘11 atrás da bola’, segundo o português.
Outro que reclamou depois do jogo no Rio de Janeiro foi o atacante Matheus Martins, criticando o goleiro do São Paulo Rafael por sua demora em repor a bola e por constantes paradas para esfriar a partida.
Perguntado sobre o tema na zona mista no estádio Nilton Santos, Rafael se defendeu e disse que não fez nada que não conste na regra.
"Eu joguei e fiz todo o meu trabalho... Eu só não preciso também ter pressa para sair jogando. Como eles estavam jogando em casa, tinham essa necessidade de jogar rápido. Ao mesmo tempo, eu não tenho. Eu tenho tempo pré-determinado para poder arrumar o time, e como a gente estava recebendo muita pressão, para organizar todo mundo...", falou o goleiro tricolor, que completou.
"Então, eu não vejo como uma prática ilegal. Eu não fiz cera. Só usei o tempo que era necessário para poder fazer a saída de jogo", disse Rafael após o empate do São Paulo fora de casa.
A disputa teve somente seu primeiro ato em terras cariocas. Para definir quem avança às semifinais da Copa Libertadores, São Paulo e Botafogo se enfrentam na próxima quarta-feira (25), no Morumbi, às 21h30 (de Brasília).
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