Pressão, campo sintético e arbitragem: Rafinha aponta dificuldades do São Paulo e valoriza ‘jogo perfeito’ fora de casa

Rafinha falou em entrevista coletiva após o empate sem gols no Rio (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

MARCIO MONTEIRO

O São Paulo teve jogo duro nesta quarta-feira (18) no Rio de Janeiro e volta para casa com um empate sem gols no primeiro duelo de quartas de final da Copa Libertadores diante do Botafogo.

A equipe da casa dominou o primeiro tempo, com uma enorme pressão na recuperação de bola e no ataque diante dos são-paulinos, em seu estádio Nilton Santos com gramado sintético. Esses pontos foram citados pelo lateral Rafinha na entrevista coletiva pós-jogo no Rio. 

“Tentamos sair jogando, ficar com a bola, mas a pressão estava bem encaixada, mas jogo de Libertadores é assim, pegado. E no 2º tempo conseguimos igualar, controlar mais o jogo e ficar mais com a bola. Tivemos uma chance inclusive com o Calleri, mas jogar aqui é difícil, não é colocando a culpa, mas é um campo sintético, é outro jogo, o jogo muda”, analisou o capitão do São Paulo.

E claro, a arbitragem mais uma vez foi tema de reclamação tricolor após a partida pela copa continental. 

“Algumas jogadas também que poderia ter parado, ter sido falta para a gente, jogadas fortes, mas o árbitro deixou o jogo seguir. E quando se joga fora de casa, quer segurar um pouco mais a bola e ficar mais com a bola, é complicado, mas tem que respeitar a equipe do Botafogo, que está vindo num momento muito bom”, seguiu Rafinha, que destacou ainda o jogo ‘perfeito’ fora de casa para se manter vivo no torneio.

“Mas estamos vivos, fizemos um jogo perfeito como tínhamos que fazer, e  vamos levar a decisão para casa agora e em casa a gente sabe o nosso poder. E tem que dar parabéns por sabemos sofrer durante o jogo, mas no segundo tempo melhoramos muito”, disse o veterano.

Rafinha finalizou dizendo que prefere exaltar o bom jogo defensivo do Tricolor e que a equipe sai do Rio de Janeiro de cabeça em pé após o resultado. 

“Soubemos defender, eu prefiro exaltar que nós suportamos bem contra um ataque muito forte como o do Botafogo, nos defendemos muito bem e esses jogos são assim, são dois jogos, tem que fazer os 180 minutos perfeitos, não adianta só fazer um jogo perfeito, hoje não decide nada, temos mais um jogo em casa, mas saímos daqui de cabeça erguida, sofremos quando tinha que sofrer, mas estamos preparados para o jogo da volta”, concluiu o jogador.