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Casares rebate dirigente do Fluminense que criticou o São Paulo e relembra volta do rival à elite direto da Série C

Paulo Cesar Zanovelli durante o famigerado jogo (Wagner Meier/Getty Images)

O presidente do São Paulo, Júlio Casares, rebateu o presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, que havia criticado a intenção do clube paulista em anular a partida disputada entre ambos em 1° de setembro, no Maracanã, após um erro de direito da arbitragem que validou o gol do time do Rio.

Casares destacou que o São Paulo tem todo o direito de buscar a anulação do jogo ao citar o “erro de direito”, prevista no regulamento. O dirigente relembrou o retorno do Fluminense à primeira divisão, em 2000, quando pulou da terceira divisão direto para elite, sem precisar competir na série B em 1999.

“Inverter resultado é quando você cai para outra divisão e depois sobe aí [da terceira para a elite]. O Mário [Bittencourt] é meu amigo, mas nessa ele derrapou, porque se a gente for voltar para anos anteriores, nós vamos ver que tivemos times que subiram para divisão especial passando por cima da regra [Fluminense] que foi estabelecida dentro de campo”, destacou Casares.

A declaração de Casares foi em resposta a uma declaração de Bittencourt, que considerou "um absurdo" o pedido do São Paulo no STJD.


“Tenho 25 anos de experiência na Justiça Desportiva e posso afirmar que não existe qualquer fato ou fundamento jurídico que justifique essa medida ajuizada pelo São Paulo. O São Paulo não tem razão em seu pedido porque não houve qualquer erro de direito no caso em questão que justifique anulação da partida. Aliás, não houve erro de direito, de fato ou qualquer prejuízo ao São Paulo no referido lance”, disse o presidente do time do Rio..

Pedido de anulação está no STJD

O Tribunal Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) adiou o julgamento do pedido feito pelo São Paulo para anular o jogo pelo Campeonato Brasileiro.

O caso voltará a ser discutido na próxima reunião do Pleno, ainda sem data confirmada. O pleno da entidade analisa o pedido feito pelo Tricolor, que se baseia no erro de direito cometido pelo árbitro mineiro Paulo César Zanovelli ao validar o primeiro gol carioca, feito depois de Thiago Silva colocar a mão na bola sem que uma falta tivesse sido marcada.

O áudio do VAR comprova que Zanovelli confirmou que havia dado vantagem no lance e foi alertado da infração, mas optou por ignorá-la. 

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