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POR ISSO CAIU! Revelado pelo rival, Sabino relembra ‘covardia’ do Santos em polêmica na renovação de contrato

No Tricolor, nada de confusão: Sabino renovou até o final de 2026 (Foto: Rubens Chiri/SPFC)

MARCIO MONTEIRO

Hoje na maturidade de seus 28 anos, o zagueiro do São Paulo Sabino já viveu momentos bastante diferentes em sua carreira. Revelado pelo Santos, teve dias de glórias como artilheiro no Coritiba, venceu seu primeiro título pelo Sport até desembarcar no Tricolor, com algumas polêmicas neste meio de caminho.

Após se destacar na base santista, Sabino subiria ao profissional no início de 2016, mas os planos foram impedidos por um trauma ósseo do zagueiro. Uma nova lesão no final de 2017 fizeram o jogador perder espaço no Santos, que o emprestou ao Coritiba em 2019.

Brilhou no Coxa por duas temporadas, sendo eleito para seleção do campeonato da Série B, além de ser um dos artilheiros do time. Retornou ao Santos em 2021, e aí começou a confusão. 

“Eu não gosto da palavra injustiçado. Entendo que um clube como o Santos precisa de jogadores de extrema qualidade. Eu não diria injustiçado, mas diria que foi uma situação que eu não esperava, pelo tempo que eu tinha de clube e pela forma que foi. Quando sai do Coritiba, eu tinha proposta para ir para o Japão e o Santos não me liberou, renovou meu contrato por cinco anos”, falou Sabino em entrevista ao UOL.

Porém, o acordo foi feito com o presidente em exercício Orlando Rollo que havia assumido o posto após José Carlos Peres ser afastado do Santos. Rollo rejeitou proposta do Kashiwa Reysol (JAP) e acertou novo contrato com Sabino de aproximadamente R$ 200 mil, que valeria em seu retorno ao clube.


Andres Rueda então assumiu a presidência santista e se assustou com os valores. Procurou Sabino para negociar e diminuir o combinado, o que não foi aceito. 

“O reflexo da administração se reflete no campo. Infelizmente, aconteceu o que aconteceu com um clube como o Santos. O que fizeram comigo lá foi uma covardia. Não esperava. O cara que assumiu lá (Andres Rueda) sabia de todas as condições do meu contrato. Para ir para a CBF precisa da assinatura do presidente, então ele assinou e não falou nada comigo. Se ele tinha essa intenção de redução de salário, devia ter falado comigo antes, não depois que fez a confusão”, explicou Sabino. 

Porém, são águas passadas. Sabino disse não ter mágoas e já colocou um ponto final na história. Passou as últimas três temporadas no Sport, antes de desembarcar no São Paulo em março deste ano.

Começou com contrato experimental de três meses, trabalhou quieto e conquistou seu espaço no elenco de Luis Zubeldía. Assim, renovou com o Tricolor até o final de 2026.

Após algumas polémicas iniciais no clube do Morumbi, apagou qualquer má impressão com boas atuações no time. Se tornou o reserva imediato de Zubeldía, ou titular muitas vezes quando em linha de três zagueiros. 

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